Por mais que sintamos o passar dos anos nesta encarnação, ainda teremos tempo para reconsiderar o caminho trilhado, revigorando-nos de fé através do amor que semeamos nas pessoas que passaram por nossa vida.

A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória, e juntos partilharemos este momento.

Deixem crescer o joio e trigo juntos até a hora da colheita. Entretanto, estas palavras não nos devem inspirar a indiferença! E sim para lembrarmos, no momento preciso, a separação do joio da fantasia, do trigo da realidade.

Também não é apenas a fé que irá abrir as portas da felicidade eterna, mas sim o conhecimento e a sabedoria, através da caridade e do trabalho espiritual que assumimos como missão.

Antigamente os monges buscavam a paz no silêncio da clausura, acreditando que isolar-se dos “pecados do mundo” seria suficiente para vencerem a si mesmos. Realizamos as Cruzadas para “recuperar a Terra Santa”, derramando sangue dos “infiéis”, como se estes não fossem dignos de estar na terra em que Jesus pisou.

Como Jaguares de Pai Seta Branca, temos em nossas mãos toda a Luz para mudar energeticamente o que um dia fizemos.

Hoje os séculos de dor, sombra e falta de amor misturam-se ao pó do tempo... Preparemos este mesmo pó, na forma de nossa missão, para nos reencontrarmos com aqueles com que um dia fizemos sofrer por não saber amar... Com quem tanto necessitamos reajustar.

É hora de compreender os sacrifícios, de renunciar para possuir, de perder para ganhar e de morrer para viver.

Claro que ainda sofremos na escravidão de nossos erros e culpas, mas aceitamos nossa Iniciação, fizemos um compromisso... Estamos a caminho de casa!

Salve Deus!

Kazagrande

Extraído do livro “Ao Centurião”

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