Apolo unificado em Cristo Jesus
*Pytia – Uma das encarnações de Tia Neiva
Meus irmãos e irmãs, em palavras simples procuro esclarecer
a importância de nossa herança espartana e porque ela é revivida em nossa
Doutrina nos dias de hoje.
Primeiramente é necessário saber que “Pytia” não foi um
único personagem. Pytia era a denominação das Sacerdotisas do Oráculo de
Delfos.
Oráculo de Delfos – Oráculo é como chamamos o lugar
onde se distribui a sabedoria dos profetas e profetisas. O Oráculo de Delfos
ficava em um grande complexo templário dedicado ao Deus Apolo.
Apolo, o Deus Sol – Um dos deuses gregos, reconhecido
por matar a grande serpente Pyton, que atormentara sua mãe. Sobre o corpo de
Pyton, foi erguido seu templo. Daí o nome “Pytia”, dado às sacerdotisas deste
templo.
Revivemos nossas heranças daquele mundo grego, vividas em
uma encarnação coletiva dos Jaguares em Esparta. Houve um tempo em que Esparta,
com todo seu poderio militar, julgava-se acima das crendices e se negava aos
cultos dos deuses. Traduzindo, não era “espiritualizada”.
A espiritualização dos espartanos se deu através de um
episódio que revivemos dentro do Turigano, por isso sua fundamental importância
e a necessidade de revivê-lo: éramos brutos que passaram a ter fé!
Tia Neiva, então na roupagem de profetisa de Delfos, Pytia,
procurou o Rei de Esparta, Leônidas (Nestor – Trino Araken), pedindo auxílio
para resgatar a “Rainha Exilada”. Ironizando o oráculo, Leônidas disse que
atenderia seu pedido quando os tambores de suas tropas rufassem sem que ninguém
tocasse neles. Ao ouvir os tambores rufando, maravilhado com o poder que
presenciava, conclamou suas tropas para seguir em busca da “Rainha Exilada”.
Era tarde demais! Os inimigos já haviam avançado e não se sabe o que aconteceu
com a Rainha.
Temendo o poder da profetisa, Leônidas foi explicar-se.
Porém compreendeu que Pytia estava muito além de seus temores! O verdadeiro
objetivo era despertar a fé daquele povo. Todos seus soldados voltaram sem nada
sofrer e o rei passou a respeitar o deus Apolo e espiritualizou aquela tribo, a
nossa tribo.
A aguerrida Esparta passou a ter a proteção do deus Apolo.
Mais do que isso: passaram a ter fé, ter em que acreditar e respeitar! A
disciplina, principal característica dos espartanos, passou a contar com a luz
do deus sol. Sendo Pytia (Tia Neiva), naquela era distante, a responsável por
espiritualizar aquele povo.
“Eis porque Pai
Seta Branca afirmou entre nós o Turigano. Cada vez que um Mestre Adjunto
representante do Reino Central abre o seu plexo no Turigano e busca o caminho
verde da regência do Cavaleiro Especial, haverá o fenômeno físico do ouro e da
prata. Eis porque o Pai Seta Branca deseja que, todos os domingos, seja
realizado este trabalho, para que os seus filhos partam, todos tendo toda a
proteção deste Amanhecer.”
Tia Neiva em 21 de outubro de 1984
Kazagrande
Extraído do livro “Ao Centurião”
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