Folha branca, colorida, rasgada
Página de caderno, guardanapo, bloquinho
Poesia de letra morta, emparedada
Palavra torta ou sentimento engasgado,
Tudo para o mesmo caminho.
Teclas nervosas, dedos dormentes
Telas opacas, grandes, talvez viçosas
Trilhos, trilhas, estribilhos
Coração embotado, esnobado
Mente ativa, furtiva, espaçosa.
Nos vários caminhos o mesmo destino
O papel, ou a tela, transformado em arte
O sentimento transmutado em palavras
O coração revivido
A mente aberta em páginas do livro.
************************** Kazagrande
* Sumi porque não há
futuro e isso não é o mais difícil de lidar,
* pior é não ter
presente e o passado ser mais fluido que o ar.
* Sumi porque não há
o que se possa resgatar,
* meu sumiço é covarde
mas atento,
* meio fajuto meio
autêntico,
* sumi porque sumir
é um jogo de paciência,
* ausentar-se é
risco e sapiência,
* pareço
desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu lado,
* a saudade fará
mais por nós dois que nosso amor
* e sua desajeitada
e irrefletida permanência.
O primeiro escrito são palavras soltas do poeta adormecido
que me habita, já o segundo texto é de *Martha Medeiros.
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Felicidades meu irmão!
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