Por cerca de onze meses terrestres, quando se inicia o plano
reencarnatório de um espírito, este percorre, acompanhado por seu Mentor, os
lugares onde viveu suas encarnações anteriores, balizadas magneticamente pelos
charmes que deixou. Pela energia destes charmes, o espírito escolhe sua mãe,
seu pai, sua família, os amigos e os inimigos, e, até mesmo, a forma de seu
desencarne. Prevendo as próprias vacilações, ele escolhe um futuro amigo, e
protetor, que irá ajudá-lo em sua nova jornada.
Para efeito de melhor compreensão, o charme é a energia
marcante da encarnação. O que gerou fortes vibrações durante sua passagem, suas
atitudes em relação à família, à sociedade, e a tudo que fez parte da jornada
terrestre. Pode ser positivo, e poderá
ser aproveitado como energia curadora, ou negativo, alimentando obsessores. Um
charme negativo é gerado pelos desequilíbrios causados, pelas dores que
infringiu a outrem.
O sucesso ou o fracasso de uma encarnação vai depender muito
destes charmes, de como o espírito irá manipular as energias kármicas deixadas
por ele.
“O espírito entra no corpo e é invisível, no plano
físico, porque não tem charme. Não tem charme antes do contato com a carne.
O charme é um átomo, uma energia que se refaz na Terra,
na vibração da Terra, do aroma das matas, das águas...
O charme é uma energia. Por exemplo: se um disco, uma
Amacê, desgovernar-se em direção à Terra, não irá cair como um avião e, sim,
ficará se balançando a cerca de mil metros acima da faixa da Terra, porque não
tem charme, átomos... Não sei bem, pois as entidades não me dão uma resposta
decisiva!
A Amacê não cairia na Terra. Os espíritos não podem pisar
na Terra. Aparecerem, sim; pisar na Terra, não! Afirmo, por isso, que nenhum
disco baixa na Terra e leva passageiros, espíritos encarnados. Impossível!
O plexo físico é que traz a vibração, forma o charme e
liga o espírito ao feto. O plexo físico é formado por energias do próprio
planeta Terra. Por exemplo: o aroma das matas frondosas, das cachoeiras...
É o charme que se refaz das têmperas das pedras, do lodo,
das campinas, dos mares...
Somos a centelha divina do Verbo encarnado...
Verbo encarnado, verbo luminoso!...
Tia Neiva, 11 de junho de 1984
Kazagrande
Extraído do livro “Ao Centurião”
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