Durante as grandes epidemias que assolaram a Europa, médicos, principalmente alemães, pondo em risco a própria vida, embrenhando-se nas florestas asiáticas e africanas, em busca de medicamentos pelas plantas, para a cura dessas epidemias. Muitos desses médicos desencarnaram, pois eles mesmos se prestavam a serem cobaias de seus experimentos. Estes espíritos foram convidados por Pai Seta Branca, sob o comando do Dr. Half, para trabalharem no Amanhecer. Esses espíritos são conhecidos como Falange de Médicos Alemães.

Um dos trabalhos espirituais pouco comentados na Doutrina é a Cura, e menos ainda sobre os Mentores de Cura, os “Médicos do Espaço” que nos assistem nestes trabalhos.

Os Médicos de Cura têm uma incorporação bastante diferente das outras Entidades. Passam uma tranquilidade, uma segurança total. Na visão dos médiuns de incorporação, existem dois fatores de peso: a ausência quase total de comunicações, que só ocorrem em poucos casos em Curas Evangélicas, e a sutileza da emanação.

A ausência de comunicação é um fator que tranquiliza naturalmente o médium. Seu compromisso é manipular a energia, reequilibrando o plexo do paciente. Colocando seu ciclo biológico em harmonia com sua aura espiritual.

Esta mesma sutileza de manipulação também, em alguns casos, traz dúvidas, e dificuldade de o médium reconhecer se já incorporou ou não. Isso pode ser resolvido com a mentalização da aura do paciente. A Entidade passa a sensação dos pontos em desequilíbrio, e em total sintonia, pode-se vislumbrar o que efetivamente está sendo realizado pela Entidade.

A roupagem do Médico de Cura é quase Kardecista, porém, atua com forças altamente precisas e iniciáticas, dentro dos Sandays, e com manipulação quase cirúrgica nos trabalhos evangélicos.

O reequilíbrio bio-espiritual do paciente muitas vezes elimina diretamente algumas enfermidades, e em outras, desmascara o fator espiritual que ocultava a doença, permitindo que os “médicos da Terra” encontrem e identifiquem o fator físico gerador dos problemas.

O Cavaleiro da Lança Lilás é o emissor do Raio Curador, da cura do corpo físico.

O Médico de Cura incorporado nunca toca o paciente. Realiza seu trabalho em silêncio, sem emitir sons ou ficar “vazando” (ssssssssssssss...). A comunicação neste trabalho é praticamente inexistente. Porém, algumas vezes, o Médico solicita ao paciente o uso de a água fluidificada (somente em Curas Evangélicas, em Templos que não dispõem de Sandays de Cura).

Terminado o atendimento, o Doutrinador retira o lençol e o paciente é liberado.

Obs.: Temos observado a insistência em alguns Templos de exigir que o Mentor de Cura se identifique como Médico, dando inclusive sua “especialidade médica”! Meus irmãos e irmãs, isto é inconcebível! Primeiramente porque “Mentor de Cura” é uma roupagem usada por um Espírito de Luz que não precisa necessária ter tido uma encarnação como Médico para promover a cura espiritual; segundo, por que imagine a frustração de um paciente que chega com forte dores gástricas e vai ser atendido por um “Médico” que identifica-se como “Oftalmologista”, por exemplo! Salve Deus! O Mentor de Cura identifica-se pelo nome e normalmente sobrenome, sem que este  seja obrigatório.

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Pensamos naquele homem cuja perna ia perder. Chegou um cientista e, no plano físico, lhe deu um remédio e o libertou.

O homem, com suas duas pernas, se pôs a correr e a se chocar, em desafio com outros homens. Voltou à sua dor primária, indo ver-se em seu antigo estado.

O cientista, tornando a vê-lo, triste, foi lhe dar o mesmo remédio. Não, ele não precisava mais do cientista!

Desta vez sua doença era na alma.

Enganou-se: o cientista tirou do bolso o Evangelho e lhe deu sua cura!

Tia Neiva, em 12 de dezembro de 1978

Kazagrande

Extraído do livro “Ao Centurião”

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