Alabá quer dizer “Peço licença para entrar no seu Aledá”. E assim devemos nos sentir, ingressando no Aledá, na presença dos Cavaleiros da Luz!

Sua realização é grandiosa, uma grande corte espiritual se desloca para atender mestres e ninfas, que de indumentária, incorporam suas entidades, buscando harmonizar e reequilibrar o plexo dos pacientes. Dado a grandeza das energias manipuladas, da ausência de passagens de espíritos sofredores, pelo Reino de Zana representado nas indumentárias, pela invocação dos Cavaleiros da Lança e da Luz, o benefício aos mestres e ninfas, que participam, é uma “recarga” completa! Não há como sair de um trabalho de Alabá sem sentir sua tônica revigoradora, que traz paz e equilíbrio também ao plexo físico. As emissões e o grande deslocamento de energia espiritual, formam uma rede magnética que recolherá todos os vestígios negativos removidos durante a execução do trabalho.

O ritual consiste na formação de uma elipse no lado externo do templo, após as seis da tarde, na força da Lua Cheia, com cadeiras próprias, onde irão incorporar os Ajanãs e Ninfas. Os doutrinadores(as) realizam suas emissões e cantos de acordo com a chamada do comando, enquanto as entidades atendem aos pacientes, que neste período podem passar em mais de uma entidade, se assim desejarem. As informações completas da organização e comando estão no Livro de Leis.

Para participar deste trabalho, realizado somente em templos com Corrente-Mestre, os doutrinadores(as) deverão já ter suas emissões e cantos devidamente outorgados pelos Devas, portanto, somente centuriões consagrados dispõe desta condição. Para os Ajanãs e ninfas, que não vão emitir, a condição do segundo passo iniciático é aceita. Exceto o Comandante, todos podem participar com a indumentária de prisioneiro(a).

Nos dias de chuva este trabalho poderá ser realizado em um local coberto, desde que não seja no interior do Templo.

É importante a presença de um Recepcionista, ou mestre escalado, para a coordenação dos atendimentos. Pois cabe a este também, velar para que ninguém tire a concentração dos Cavaleiros das Lanças, que estão representando os Cavaleiros da Luz e devem manter concentração total durante o trabalho, vivenciando cada emissão e canto que formarão a rede magnética.

No início houve a realização do Agamá, realizado diante da porta do Templo, com Aparás e Doutrinadores formando dois “V” entrelaçados. Formados os médiuns, o Mestre Reino Central fazia sua emissão e o canto. Depois o Mestre Vancares e as que ninfas faziam suas emissões em conjunto. A seguir, incorporavam os Abnegados Pretos Velhos, e o Ajanã, ao centro, incorporava o Ministro. Os mestres faziam suas emissões e emitiam mantras. Os pacientes tomavam passes, nos projetores. Depois de algum tempo, o Reino Central encerrava, agradecendo a presença do Ministro e a dos Pretos Velhos. Emitia a Prece de Simiromba e a formação se desfazia.

Como os pacientes desejavam consultar os Pretos Velhos, não se conformando em somente receber o passe, o trabalho foi suspenso e modificado pela Espiritualidade, transformando-se no Alabá algum tempo depois.

Kazagrande

Extraído do livro “Ao Centurião”

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