O Centurião perde o direito ao julgamento do próximo, passa
a ser juiz de si mesmo! Tia Neiva já afirmava que “o maior desajuste é o
julgamento". Julgamento é uma palavra bastante abrangente, se refere até
mesmo para aqueles momentos em que acreditamos estar sendo vibrados. Esta
simples preocupação já gera uma vibração, e aquele que a recebe, muitas vezes
está isento, assim aquela força volta para sua origem, fazendo mal justamente
ao seu emissor.
Nossa forma de avaliação só pode basear-se nas coisas
práticas. Verificando pelos frutos... É pelo fruto que se conhece a árvore.
Esta avaliação não deverá servir para nenhuma discriminação, onde voltaríamos a
cair no julgamento, mas sim para avaliarmos que “tudo se pode, mas nem tudo se
deve fazer”.
Jesus nos ensinou a nos protegermos dos falsos profetas,
"pelos seus frutos os conhecemos". Porventura o homem colhe frutos,
de espinhos, ou figos de abrolhos? Assim toda árvore boa dá bons frutos e as
árvores más dão maus frutos. Toda árvore que não dá bons frutos será cortada e metida
ao fogo. É pelo fruto que se conhece a árvore”.
Tudo está de conformidade com a evolução daquele espírito.
Passamos a conhecer melhor nossos irmãos, espíritos que estão acomodados
mentalmente e moralmente, e incapazes de evoluírem pelo conhecimento e pelo
trabalho na Lei do Auxílio, mergulham nas críticas e julgamentos sobre aqueles
que se propõem a cumprir suas missões.
“Veja: na maioria das vezes reclamamos, sentindo-nos
injustiçados, sem lembrarmos de fazer um exame de consciência para ver se não
estamos fazendo alguma injustiça. Saiba que o maior desajuste é o julgamento. -
A preocupação de estar sendo vibrado acaba por vibrar no outro, que nada tendo
contra, se isenta, voltando tudo contra ti mesmo. Quantas vezes eu consulto
pessoas que me afirmam estarem sendo vibradas. No entanto, elas mesmas captam
“más influências” porque, sem qualquer análise, vão se jogando contra os que se
dizem ser seus inimigos.” Tia Neiva - Carta Aberta nº5
Kazagrande
Extraído do livro “Ao Centurião”
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