“SALVE DEUS!” - Mestres e Ninfas, devem fazer uso deste
cumprimento, em substituição a qualquer manifestação emotiva dentro do Templo.
O “Salve Deus!” é mais do que nosso cumprimento mediúnico, é
nossa chave de reconhecimento, uma demonstração de respeito e sincero afeto
fraterno.
“Oi Mestre! Que saudades!” E aí vem um sorriso, um carinhoso
abraço, ou aperto de mãos e até três beijinhos. Pode parecer uma cena social
normal, um encontro incidental na rua, mas isso acontece com alguns médiuns uniformizados
e até mesmo dentro do Templo!
Meus irmãos e irmãs, o Primeiro Mestre Jaguar, Trino Araken,
chegava a abordar este tema nas aulas de Sétimo Raio. Ressaltando a importância
do “Salve Deus!”, pois este sim é nosso único e verdadeiro cumprimento quando
estamos a serviço, quando estamos à disposição da Espiritualidade.
O carinho, a saudade, o respeito, quando estamos
uniformizados, devem ser substituídos por nossa forma doutrinária de saudação.
Um olhar, um “Salve Deus!” e seguimos nosso caminho. Ao ingressar dentro do
Templo, devemos também buscar ingressar em nossa individualidade, deixando “lá
fora” todas as manifestações que não condizem com a missão que nos propomos a
realizar. Estamos para servir e devemos estar atentos ao nosso trabalho.
Devemos ser profissionais, como o Trino Tumuchy sempre enfatizava.
Manifestações de carinho e afeto dentro do Templo, por vezes
podem ser mal interpretadas, quando não, com certeza alguma vibração irá
atrair. Desde nossas primeiras aulas, aprendemos que jamais devemos atrair
vibrações por conta de nossas atitudes e palavras. Dentro do Templo não é lugar
para ficar conversando, e nem mesmo para comentar o que pretende, ou não, fazer
naquele dia, afinal nem isso devemos planejar, vestimos o uniforme e estamos
para servir aonde de nós precisarem.
O Trino Araken também contava que, quando um paciente vinha
em sua direção com a mão estendida para cumprimentá-lo, ele só retribuía o
cumprimento se fosse alguém de quem não pudesse se esquivar, pois se fosse um
Jaguar ou Ninfa, Salve Deus! Quem conheceu o Nestor sabe como ele reagiria...
Outro aspecto, que também vale a pena comentar, é que quando
você encontra alguém dentro do Templo, não sabe como ele está. Que energia está
carregando, com que trabalho estava envolvido, ou em que sintonia “estava” se
direcionando, pois ao ser desviado de seu objetivo, pelo inoportuno
cumprimento, normalmente sairá desta sintonia e, infelizmente, muitas vezes
acaba entrando na “sintonia do cafezinho”.
Reforçamos mais uma vez a questão do bom senso... Não é para
sair por aí bancando o mal educado e dizendo: “Você não sabe que não se deve
cumprimentar aqui dentro?”. Não! Com toda educação responda: “Salve Deus! Estou
indo para tal trabalho, me acompanha?”. E siga verdadeiramente se comportando
como um médico em um belíssimo hospital. Com seriedade, elegância e educação.
Aprendendo, desde já, como nos comportar nos planos espirituais.
Kazagrande
Extraído do livro “Ao Centurião”
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