“Tudo posso, mas nem tudo me convêm”. Nosso livre-arbítrio é
o fiel da balança!
Meus irmãos e irmãs, é necessário que aprendamos a escolher
sem sofrer. Falando em sofrer, lembremos que o próprio sofrimento não deixa de
ser também uma escolha. Muitas vezes a dor é inevitável, mas sofrer por ela é
uma escolha.
Quando nos ferimos, ou somos feridos, temos sempre a opção
de perdoar, de nos perdoar, e, após um breve período para a necessária absorção
energética, podemos seguir adiante sem ficar remoendo as mágoas do passado.
Existem três “perguntas mágicas” que podem nortear nossas
escolhas:
Aquilo que vou fazer (ou a maneira como vou reagir) vai
resolver?
Aquilo que vou falar será bom para mim, ou fará bem para
alguém?
Este pensamento me faz bem?
Se nossa ação, ou reação, não vai resolver o problema. Se
aquilo que vou falar não me faz bem e nem faz bem para ninguém. Se determinado
pensamento, ou mesmo lembrança, não me faz bem... Salve Deus!
As ao menos uma resposta é não (normalmente a resposta é não
para as três perguntas simultaneamente), torna-se uma questão de inteligência
deixar de lado!
Encontrando, com sinceridade, as respostas para estas três
perguntas mágicas, já podemos escolher com segurança nossa atitude, sentimento
ou pensamento, e decidir se devemos mantê-lo!
Não existe justificativa para seguirmos sofrendo com ações
passadas que não nos fizeram bem, e cuja energia impregnada pode seguir nos
fazendo mal. Valerá a pena? Por isso afirmei que o sofrimento também é uma
escolha! Ao sermos feridos não vale a pena seguir com o pensamento atrelado à
dor sofrida, tem que perdoar e seguir em frente. E perdoar de verdade é
esquecer! Não é isso que pedimos aos nossos cobradores quando os encontramos
nos Angical, ou no Julgamento? Perdoar não quer dizer virar “amiguinho” de quem
lhe maltratou, perdoar é esquecer, repito.
Temos também nos perdoar, deixar de sofrer com nossos
próprios erros. Somos humanos e a Terra é um planeta escola. Erramos, e somente
a consciência de que podemos, e devemos, fazer melhor, é que nos dará alento de
prosseguir na jornada. Ficar estagnado se culpando e pensando que “poderia ser
diferente”, não vai resolver nada. Voltamos a primeira pergunta a ser feita
antes de uma escolha: “Vai resolver?”. Simples assim: Resolve se revoltar, se
culpar, jogar a culpa em algo ou alguém? Não!
Apesar de termos um plano espiritual traçado para esta
encarnação, somos senhores de nossos destinos! Vai fazer bem? Resolve? São duas
pequenas máximas a serem levadas à reflexão na hora de nossas escolhas. Guarde
em seu coração estas perguntas e antes de permitir que qualquer negatividade
persista em sua mente e coração, responda com sinceridade, assim poderá seguir
adiante evoluindo e sem sofrer.
Kazagrande
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