Tia Neiva dizia que seria feliz se nos visse na paz e compreensão de Reili e Dubale, terríveis e valentes mercenários, que se encontraram diante de Jesus.

Reili e Dubale haviam jurado a morte um do outro! O ódio os envolvia na espera do encontro, porém, em sua disciplina de guerreiros, não permitiam que seus comandantes, ou capitães, se digladiassem perante a tropa, fato que seria tomado como covardia.

Mas quis a vontade do Pai que seu encontro acontecesse de maneira inusitada, no momento que o Divino Mestre preparava-se para deixar o plano físico. Jesus, açoitado e maltratado injustamente, trazia no olhar a “paz e esperança do mundo”. E, mesmo naquele instante em que poderia ter sua dor física terminada pelo apoio de um, os dos dois, líderes mercenários, considerou a missão em primeiro lugar.

Na alegoria desta descrição da carta de Tia Neiva temos a lição de que o Amor supera a tudo! O imenso Amor de Jesus pela missão, suplantando as dores físicas e contagiando aqueles homens duros, ao ponto de fazer com que se abraçassem.

Este relato, que muitos questionam por que não teria sido descrito nos Evangelhos, na verdade oculta os verdadeiros personagens, e aqueles que olharem a história saberão identificar perfeitamente quem foram os dois. Porém identificar os personagens não trará acréscimo à beleza da lição retratada por Tia Neiva.
Que fique apenas a lição, então!

É preciso absorver a essência do ensinamento recebido. Entender que sob o olhar de Jesus podemos superar qualquer diferença, qualquer mágoa. Transformar aquele que hoje é inimigo, em companheiro de uma nova jornada.

O grande ciclo está fechando! É a hora da Individualidade! Temos nossos desejos, nossas paixões, e tudo nos é permitido se mantivermos a verdade, se formos honestos com nós mesmos!

Tia Neiva dizia que sonhava em nos ver nas figuras de Reili e Dubale. Que nos abraçássemos despertando a fé e o amor. Afirmava que sua esperança nunca morreria. Que morria aos poucos ao ver um filho dizer que “trabalhava, trabalhava e não via mudança e com isso ia deixar a Doutrina”...

Os que despertaram podem imaginar seu sofrimento ao ver tanta incompreensão! Ao ver que milhares de sofredores ficam esperando e muitos são nossas vítimas do passado. O pagamento do trabalhador espiritual será sempre pérolas de Luz!

Meus irmãos e irmãs, tudo escrito acima é da Carta “Reili e Dubale”, de 24 de novembro de 1981. Nenhuma novidade, apenas um pouco de Tia Neiva para refletirmos.
Kazagrande

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