Como é fácil amar ao belo! Amar aos que já de cara agradam nossos olhos e por vezes encantam multidões. Amamos pessoas que nos adulam, sejam com verdades ou mentiras. Amamos aos que nos fazem bem, e também a aqueles que visualizamos que nos podem proporcionar algo de bom. Amamos, na maioria das vezes, a nossa família. Amamos até mesmo ídolos da moda, que nem conhecemos a personalidade e provavelmente sequer veremos face a face.

Tudo isso é tão fácil! Até os bandidos fazem isso, não é? Bandidos também têm amores, famílias e ídolos. E os amam! Que mérito teremos se fizermos apenas os que todos fazem?

É preciso ir além! Despertar o “Amor Incondicional”! Amar sem impor condições! “Amar ao anjo e ao demônio, com a mesma intensidade, porém sabendo distinguir as duas forças”. Nossa!!! Como é forte esta frase de Pai Seta Branca! Mas é o que praticamos em nossos trabalhos. Recebemos espíritos dominados pelo mal, com tal intensidade, que eles mesmos se creem como demônios... E ali estamos para amá-los! Limpar suas feridas e mostrar um novo caminho. Será tão difícil assim fazer o mesmo com os encarnados?

Entendo... As pessoas nós vemos, não é? As conhecemos e sabemos do potencial do mal que existe em cada uma. Mas é preciso olhar para o potencial do bem que cada uma igualmente carrega!

Vejo entre nosso povo, entre médiuns e “passantes”, pessoas com personalidades difíceis. Alguns que parecem mesmo “caso perdido”. Mas é preciso aprender a amar a estes também. Tolerar suas frustrações e incompreensões. Respirar fundo ao ver certas maldades e pensar que ali também existe uma centelha Crística! Pensar: que bom que estão a caminho! Mesmo que ainda não tenham compreendido nada.

Vejo pessoas que mergulham em suas frustrações pessoais e disseminam o veneno de suas próprias dores através de intrigas e fofocas. Observo aquela que sua vida é tão triste, que o único que possui para compartilhar é uma pretensa maldade nas palavras que profere. Olho para gente que amo, sem qualquer pretensão, mas me prejudica e semeia a discórdia entre outros de coração mais puro e que dão ouvido a uma maldade que nasce no coração maltratado pelo próprio karma.

Ainda assim não desisto de amar! Amo a todos estes filhos de coração que a Espiritualidade me confiou por algum motivo. Sim... Eu me entristeço! Distingo as forças como o Pai recomenda, mesmo que minha “síndrome de Poliana” ainda me faça relutar e fechar os olhos por algum tempo. Mas a verdade sempre aparece e as máscaras caem.

O antídoto para o veneno da maledicência é o amor! É rezar para que a vida dos incompreendidos e sofridos melhore. Pois no momento em que elevarem seus padrões irão receber as vibrações de consolo que emitimos, e não, neste momento de desilusão com a própria vida, receberem uma raiva que não nos compete mais sentir.

Somos frutos do Amor de Deus e dentro de nós está Seu Templo!
Kazagrande

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