A chegada de um novo ano parece despertar nas pessoas uma esperança adormecida. Forma-se uma rede vibracional positiva e poderosa com a qual podemos sintonizar e nos beneficiar, semeando um novo futuro, liberto dos erros do passado, mesmo que recente, mas que já é passado!

Foi tenso recomeçar e me reencontrar no Brasil. Todo 31 de dezembro é especial para mim. Além do aniversário de minha filha mais nova, é o dia em que abro minha carteira e retiro o papelzinho que escrevo com as metas do ano que passou. Confesso que este ano estava com medo de abrir o dito papel. Pensava não ter feito grande coisa e sentia que talvez a cobrança das metas não realizadas seria pesada demais e teria que reescrever a maioria para este novo ano, porém... Surpresa! Muita coisa foi realizada, na verdade, tudo! Ficando alguma coisa incompleta, mas, mesmo assim, com os primeiros passos garantidos.

Tratar da saúde, por exemplo, era uma das grandes metas para 2019, e eu não tinha ideia do quanto teria que tratar dela. O coração físico parece que acompanhou o coração espiritual e ficou grande demais, rsrsrs,  coisa que medicamente não é bom. Mas tive condições de tratar e realizar procedimentos que no início do ano seriam impossíveis para meu bolso.

Creio que minha tensão inicial, em abrir o tal papelzinho, era por conta da realização doutrinária. Fiquei muito longe do contato com vocês, e isso me fez falta demais! Senti como se estivesse exilado novamente. Mas a despeito de tudo, novas perspectivas surgiram. Minha frustração não diminuiu minha fé e com o corpo físico saindo da “manutenção”, a alma sente-se mais leve e desprendida para cair na estrada novamente.

Houve fracassos? Sim! Todos os anos passamos por decepções, com pessoas, com situações, mas nada pode tirar o brilho das boas recordações e as vibrações positivas que continuam emitindo a cada vez que são lembradas.

Houve desencontros? Sim! Mas também muitos reencontros e uma promessa de um novo encontro, adiada, mas não esquecida! Figurativamente: Sabem aquela pessoa com que queremos muito falar, abrimos o zap e ficamos olhando a foto, mas na hora de escrever pensamos: ainda não é hora!? Assim mesmo! Por um lado, o questionamento de não ter falado, tentado; por outro a certeza de que realmente não era hora! É preciso estar bem, ou ao menos sentir-se bem, para poder fazer o bem!

Afinal, 2019 foi um ano complicado, indecisões, saúde, mudanças, e a Roda da Fortuna girando implacavelmente até decidir a nova parada e os rumos a serem seguidos na Doutrina, na vida material e emocional. Foi complicado, mas não é hora de falar de tristezas, e sim de unir-me a sensação de esperança do despertar deste novo ano e começar trabalhando intensamente!

Aqui estou agora, fechando as portas da casa, abrindo as do carro e junto com a bagagem necessária e a inestimável companhia de minha filha mais nova, partindo para conferir o que os primeiros dias do ano me reservam, já descortinando a aura de 2020. Não sei bem o que esperar, sei apenas que preciso rezar muito! Rsrsrs

Pé na estrada! Parto hoje para São Paulo buscar alguns exemplares do novo livro para um pré-lançamento. Sim, livro novo! Editado certinho, registrado no Brasil. Creio firmemente que irei recuperar as forças e, com a inegável energia advinda das vibrações de carinho de vocês, poderei seguir em frente.

Perdão por minhas ausências! Perdão por minhas demoras! Não cabem justificativas, apenas a realidade da intuição seguida para o momento certo. Amo vocês!
                       Kazagrande

Quando fico um tempo sem escrever parece que tudo fica mais complicado. Ia começar com este trecho da música de Belchior, mas acabou sendo desnecessário, mesmo assim, decidi incluir aqui no fim para quem conseguir ler até aqui! S2

“Presentemente eu posso me considerar um sujeito de sorte...
... já não posso sofrer no ano passado
Tenho sangrado demais, tenho chorado...
Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro” BELCHIOR

1 Comentários

Comente com amor! Construa, não destrua! Críticas assim serão sempre bem vindas.

  1. Meu irmão, seu bom senso andou fazendo falta...tempos difíceis são aqueles onde mais crescermos!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comente com amor! Construa, não destrua! Críticas assim serão sempre bem vindas.

Postagem Anterior Próxima Postagem