Meus irmãos e irmãs,
Salve Deus!

Vivemos em um mundo físico, e independente de qualquer conhecimento, estamos sujeitos às leis físicas que o regem. Nossa vida material, nossa saúde, nosso trabalho, nossos estudos, nossos relacionamentos com outras pessoas - por motivos emocionais ou igualmente materiais -, trazem uma necessidade de equilíbrio, onde buscamos conforto e realização. É absolutamente natural desejar progredir materialmente e trazer benefícios para os que amamos.

Sim! Somos missionários! Trazer espiritualmente a marca daqueles que possuem um karma “pesado”, que definiu a necessidade da realização mediúnica como forma mais amena de cumprir seus reajustes e reencaminhar a evolução do espírito, nos fez missionários... Mas, Missionários Kármicos! Aqueles que desejam evoluir, cheios de reajustes, mas com a coragem de enfrentar uma missão e fazer algo de bom para a humanidade.

Ser missionário, representar um ponto de luz na tumultuada faixa de transição planetária, vivendo todos os reajustes das pessoas ditas “normais”, é complicado! Passamos por questionamentos e dúvidas onde, por vezes sofremos por considerar que nossos pensamentos, palavras e até ações, não seriam compatíveis com a missão que nossa individualidade nos impeliu a assumir.

É complicado quando o Apará se pergunta: Como posso receber um Mentor de Luz, transmitir suas mensagens, aconselhar, encorajar, dar esperança, se eu mesmo ainda sou “tão ruizinho”? Igualmente questiona-se o Doutrinador ao fazer as grandes inovações de forças da Luz sem sentir-se digno de tudo que está em suas mãos. Por isso “missionários kármicos”. Encarnamos como médiuns, assumimos um compromisso de fazer o bem, mas não estamos livres das Leis Físicas que nos regem, de nossos reajustes e das dificuldades que todas as outras pessoas igualmente enfrentam. Esta condição normalmente é conferida a espíritos com várias encarnações na Terra, com muita experiência, mas também com muitas dívidas.

Diante do exposto é preciso colocar o pé no chão, assumindo assim esta realidade e procurar fazer o melhor de nossas três vidas (espiritual, emocional e material). Não somos aqueles que vieram a este plano apenas com a missão de servir, libertos do reajustes e sem necessidades materiais ou emocionais. Vivemos intensamente uma vida física e precisamos equilibrar tudo isso.

Precisamos buscar conforto e progresso em nossas vidas materiais, e não tem nada de errado nisso! Precisamos amar e ser amados, desejar e ser desejados fisicamente, mentalmente... E também, nada de errado nisso!

Em nossas cabeças passam dezenas de milhares de pensamentos todos os dias. Dizem os cientistas que um ser humano normalmente tem em média 60.000 pensamentos por dia (como será que contaram isso... rsrs). Cada pensamento é uma força que se transforma em uma fagulha de energia, positiva ou negativa, em acordo com a vibração dele. Seria preocupante se colocássemos na balança todos os pensamentos bons de um lado, e os “maus” do outro. Pois o lado negativo sempre seria maior. Somos conduzidos a pensar negativamente por todos os lados, bombardeados de informações e notícias que nos conduzem a esta negatividade. Porém, vem aí um detalhe importante: Cada pensamento é uma força neutra, nem negativa ou positiva, irá se transformar em energia (negativa ou positiva) se dermos continuidade a ele!

Então, nada de preocupar-se com tantos pensamentos que passam como flashes em nossas cabeças (ensinamento de Tia Neiva), só precisamos evitar de dar força aos que não são compatíveis com nossa missão. Pensar besteira? Todos nós pensamos, a todo instante! Mas são coisas que passam rapidamente pela mente, até em momentos mais sérios, e o cuidado é somente não permitir que lembranças negativas acabem por dar força a estes pensamentos, gerando uma cadeia de negatividade. Por exemplo: Derrubamos café em cima dos papéis que estávamos trabalhando... Pronto! Nossa mente já nos traz a infeliz lembrança de uma outra situação, em que, lá nos tempos de escola, um garoto malvado, de propósito, molhou nossos cadernos. Lembramos que ele era ruivo, e daí já lembramos que um outro ruivo também nos proporcionou uma experiência desagradável, em seguida lembramos que hoje conhecemos um outro ruivo que também não vamos com a cara dele... Logo já começamos a ficar com raiva de uma pessoa que nem conhecemos direito, pensando coisas negativas e no que ele poderia fazer de mal para nós! Entendem? Nossa mente é associativa! Cada acontecimento dispara um pensamento, que traz lembranças e que nos conduz à negatividade.

É preciso aprender a mudar de canal! Encarar os pensamentos inconvenientes como um canal de tv que não queremos assistir. O que fazer? Mudar de canal! Não permitir que a mente nos conduza por divagações e lembranças negativas. Derrubou o café? Não permita que a raiva inicial persista, limpe a sujeira com uma música ou já pensando em outras coisas a fazer. O importante é não permanecer na negatividade, é não dar força ao que não nos interessa!

Os pensamentos banais, inconvenientes e até alguns mais pesados, continuarão a existir, mesmo com toda nossa disposição em servir à Luz, em ser missionários. Ainda estamos sujeitos a isso tudo e não somos “santos”!

Quer mudar sua vida? Ser e sentir-se uma pessoa melhor? Atrair coisas boas, pessoas melhores e boas oportunidades para sua vida? Mude de canal!

Em tempo: controlamos bem nossas ações, afinal muitas vezes pensamos em voar no pescoço de alguém e quase nunca fazemos. Agora sabemos que não é apenas “não fazer”, é preciso parar de ficar mantendo este pensamento. Ele chega (a vontade de agarrar o pescoço), não fazemos e agora sabemos que é preciso mudar de canal sem ficar imaginando como seria se fizéssemos.

Um fraterno abraço,

Kazagrande

3 Comentários

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  1. Salve Deus mestre! Creio eu que essas dúvidas e perturbações de pensamentos afetam a todos nós, neste texto, podemos observar uma maneira eficaz de controla-los.... Vamos praticar para que se torne um hábito saudável.

    Grata sempre!!
    Salve Deus!

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  2. Mestre Kazagrande, Salve Deus! Que Jesus continue te abençoando com mensagens tão atuais e profundas. Já perdi a conta de quantas vezes me sentia um pouco atordoado, no meio de um "furação" sem saber o que fazer, pedia a meus mentores que me indicassem um caminho e, mais uma vez, o socorro que tanto necessito vem de suas palavras. Este texto reflete exatamente o momento que estou passando. Vou refletir bastante e procurar ser este missionário Cármico que disse no texto, o momento que estamos passando requer realmente muita perseverança e fé em nossa jornada. Forte Abraço. Luiz Antônio.

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