Depois de um bom tempo afastado de qualquer atividade nas redes sociais, e até mesmo da maioria dos compromissos cotidianos, venho contar que renasci! Talvez até seja melhor dizer “vi a luz no fim do túnel e me mandaram de volta”... Hehehe, explico o assunto sério com o mesmo bom humor que enfrentei a parada.

Explicando... Foram longos meses para descobrir as causas reais, várias tentativas de tratamentos até chegar à causa escondida por trás de sintomas adversos: Coração! O bruto andava falhando e provocando sensações que não indicavam claramente que ele era o causador de tudo. Por fim, 03 cateterismos, 02 angioplastias e colocação de mais stends (uma molinha alargadora de artérias) e estou “zero quilômetro” novamente!

Foi complicado, na verdade, foi mais complicado o processo até a chegada de uma conclusão sobre as causas, do que as intervenções em si. Foram meses sem dormir direito, sem poder falar, sem poder se expressar sem ser interrompido por uma crise de tosse, que posteriormente avançaram para “falta de ar”. Para um camarada inquieto, hiperativo e que não vive direito se não estiver fazendo alguma coisa, foi uma tortura. As semanas de exames e internações a acabei tirando de letra, exceto algumas humilhações, inevitáveis para os espíritos que ainda precisam burilamento mental.

Como todas as passagens de minha vida, procuro ver o lado positivo, mas sem qualquer síndrome de Poliana. A condição de estar enfermo, para os que sabem aproveitar, permite observar o sofrimento do próximo muito mais de perto! Sim, os hospitais, enfermarias e utis lotadas apresentam quadros devastadores para os enfermos e familiares. Creio que o poder de observação, despertado pela enfermidade em quem não tem medo da morte, por ter consciência de como é “o outro lado”, é um professor formidável. Aprendi muito! Mais do que isso, tive experiencias espirituais formidáveis, e, se tivesse que partir, estaria tranquilo.

Digo tudo isso porque não existem reclamações, nem mesmo do longo período de investigação até a chegada das conclusões, só existem agradecimentos:

Minha família, dispersa pelo mundo e quase sem contato por quinze anos, se uniu novamente. Acharam que iam se despedir, eu acho, rsrsrs, mas agora estamos todos em contato novamente;

Minha esposa, determinada a manter o marido neste plano, foi incansável! Somente por ela que as oportunidades de “manutenção” do coração foram conseguidas. Por conta dela ainda estou encarnado!

Confesso que não rezei. Eu não... Não pedi para ficar, não contei pra vocês e nem pedi suas orações. Não sentia receio de nada e, além do mais, minhas filhas rezaram muito para Deus deixar o chato do pai delas perturbando mais um tempo... Deu certo!

Bem... Era isso! Tá explicado?
Agora vem a segunda parte: Toda esta experiência me fez mudar um bocado e não poderia ser diferente! Então aquele mestre que falava como se tivesse oitenta anos, já era! Quero mais é aproveitar e ensinar a aproveitarem a vida, de maneira saudável é claro, mas aproveitando o que a encarnação nos oferece. Vamos ganhar mais dinheiro, gastar mais dinheiro, amar muito e até rezar! Mas sem fanatismos, ok!
Kazagrande

2 Comentários

Comente com amor! Construa, não destrua! Críticas assim serão sempre bem vindas.

  1. Feliz por estares recuperado, pela aproximação da família de origem e pelas boas descobertas que fizestes nesse período que, realmente, para um cara inquieto como você deve ter sido punk, rs.
    Parabéns à esposa e filhas que te deram todo o suporte e brigaram para tê-lo por mais tempo por aqui.
    Isto aí, seja feliz, curta a vida em todas suas dimensões, sem fanatismos.

    Um abraço para a família toda e behave well, please,

    Lygia Giovanini

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  2. Feliz por estares recuperado, pela aproximação da família de origem e pelas boas descobertas que fizestes nesse período que, realmente, para um cara inquieto como você deve ter sido punk, rs.
    Parabéns à esposa e filhas que te deram todo o suporte e brigaram para tê-lo por mais tempo por aqui.
    Isto aí, seja feliz, curta a vida em todas suas dimensões, sem fanatismos.

    Um abraço para a família toda e behave well, please,

    Lygia Giovanini

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