Os espíritos, encarnados e desencarnados, se aproximam sempre por duas premissas: afinidade ou cobrança. E mesmo na segunda opção, cobrança, é necessária uma afinidade vibratória inicial.

Partindo destes princípios, podemos considerar natural a aproximação interessada de membros da Doutrina, que veem no outro uma possibilidade de estar junto de quem compartilha dos mesmos ideais de fé e convivência social (sem álcool, drogas e com uma conduta a ser seguida).

Assim inicialmente se formam os casais dentro da Doutrina... Com uma afinidade no trabalho espiritual, algo que chama a atenção e parece haver um “reconhecimento” mútuo. Passam a trabalhar juntos com mais frequência e logo acabam se encontrando fora do Templo, sem uniforme, para conhecerem suas personalidades.

Dentro do Templo, de uniforme, nós somos “seres de Luz”! Refletimos a energia de nossos Mentores e atraímos fortemente a todos que possuem alguma necessidade espiritual. Deste modo, pacientes, e médiuns iniciantes, sentem-se naturalmente atraídos pelo médium que já possui todas suas Consagrações.

O Centurião consagrado deve ter total consciência desta condição e evitar a todo custo qualquer tentativa de aproximação, que seja fora da missão, quando estiver de uniforme. Quando se está de uniforme o que atrai é a Luz de nossos Mentores, e a ela, todo respeito! Estaremos em nossa Individualidade e esta não compartilha os desejos de nossa personalidade.

Por isso o encanto que as Ninfas de branquinho possuem pelos Instrutores. Pode ser o “mais feio do Templo”, mas quando está de uniforme e emanado pela Luz de sua Princesa, sempre se verá lindo!

Um Instrutor jamais pode permitir uma aproximação interessada! Se um relacionamento estiver previsto para ocorrer entre ele e uma aspirante, irá ocorrer de forma natural. Irão, inesperadamente, se encontrar fora do Vale, sem qualquer planejamento e mesmo assim, somente após não participar mais da instrução da Aspirante, é que poderá considerar a “possibilidade”.

Os Aspirantes estão sedentos da Luz que emanamos! Aproveitar-se desta condição é o mesmo que pedir a Pai João que coloque sua guarda em seu calcanhar! Não que ele vá lhe castigar... Só vai deixá-lo a mercê do próprio karma... Isso bastará!

Em relação aos pacientes é ainda mais grave! Salve Deus! É como um médico aproveitar-se de seus enfermos que o veem como a esperança de sua cura.

Portanto, concluímos que os relacionamentos podem acontecer e trazerem muita felicidade, mas para o Templo quem vai é a sua Individualidade! Não é você e seus desejos! Quem atrai não é sua beleza, simpatia e charme, é a Luz de seu Mentor! Usar esta atração para sedução ou satisfação de seus desejos da personalidade, equivale a usar sua mediunidade para obter benefícios!

Deixem a vida acontecer! Não precisa forçar nada. Tudo acontece na hora certa e quem você terá que encontrar se fará presente também fora do Templo. Nossos Mentores cuidarão para que os encontros aconteçam sem você manchar sua mediunidade com seus desejos.
Mestre Kazagrande – Adjunto Anavo

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