Na edificação de nossa vida doutrinária, o jaguar e sua mediunidade têm ligação intrínseca em todas as fases da jornada, pois não pode o médium iniciar qualquer trabalho se eximindo da responsabilidade sobre os efeitos que este venha a influenciar durante ou após sua execução. Sendo assim, menos ainda pode o jaguar deixar de medir a todo tempo a marca de sua trajetória como verdadeiro filho de Pai Seta Branca no que concerne o trato e relacionamento entre os irmãos de fé ou pessoas de seu relacionamento.

Neste contexto, trabalhar mediunicamente não é uma atitude isolada, ela permeia a todos quantos, a volta do médium, acompanham este processo de transformação e neste momento, suas vidas também acabam por ser transformadas, na reação em cadeia onde a doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo – Amor, Humildade e Tolerância deve ser o instrumento desta transformação.

A conduta doutrinária, entretanto, esbarra nas entrelaçadas relações do quotidiano enquanto na correria do dia a dia esquecemo-nos até mesmo de quem somos e do novo papel que hora passamos a desempenhar na sociedade. Nestes momentos devem sempre ser lembradas as palavras: Amor, Humildade e Tolerância, reavivando nosso ânimo em servir de forma prestativa, com moderação e prudência, base doutrinária aprendida já nas primeiras aulas de desenvolvimento e às vezes esquecidas ao nos depararmos com os desafios do dia a dia exaustivo.

O Juramento solene de nossa Iniciação, apontando uma espada ao próprio peito: “Fira-me se meu pensamento se afastar de Ti”, jamais deve estar submerso nos pesados afazeres ou perderemos nossa identidade de jaguares do Terceiro Milênio, negando o conhecimento que como uma dádiva recebemos, permitindo ao mundo que julgue a nossa doutrina.

Somos de fato então todos irmãos, pois somos filhos de um mesmo Pai cuja harmonia e amor nos foram magistralmente ensinadas pelo Divino Mestre, as quais devem ser cultivadas a cada manhã, partes de uma conduta doutrinária trazida dos planos espirituais superiores por nossa Mãe Clarividente. Enganamo-nos, porém, se pensamos que ter irmãos jaguares nos basta, pois neste momento o verbo “ser”, também diferencia-nos da mesmice que ronda a humanidade onde todos buscam “ter”, muitas vezes sem o merecer.

Devemos nos esmerar em “ser” irmãos, pois o que o é, é por si só, não esperando mais por isso. Ser irmão é estar disposto a servir sempre a todos os que têm direito ao nosso trabalho, a nossa dedicação, ao nosso compromisso em estar vinte e quatro horas por dia a disposição de servir, afinal um jaguar não deixa de ser jaguar quando está sem uniforme.


Adjunto Anavo

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