Muitas vezes escrevi sobre prosperidade, sempre com o intuito de dividir experiências que permitiram que eu vivesse esta prosperidade, entendendo que Deus é a fonte universal e que tudo, absolutamente tudo, nos conecta, fazendo com que nossas vibrações atraiam o que temos e o que somos.

Tia Neiva, na vanguarda das descobertas quânticas, alertava que “nosso padrão vibratório é nossa sentença”. O dia em que verdadeiramente entendi o sentido da atração vibracional, nunca, nunca nada mais me faltou. Vou mais longe: Nunca deixei de fazer o que desejava.

Claro que passei dificuldades, inerentes ao karma pessoal, ou a alguns pensamentos estúpidos que, sem perceber, acabamos dando alguma força e que interrompem o fluxo energético. Porém, ao perceber os bloqueios, pude seguir em frente na busca de novas conquistas.

Vejo alguns, que até gostaria de nominar, que entenderam a mesma essência universal e seguem progredindo, mas, infelizmente, a imensa maioria ainda se debate entre o que são e o que possuem.

Vivemos em um mundo onde o “possuir” é altamente valorizado. A maioria das pessoas valoriza, ou não valoriza, umas às outras, com base no que a outra possui, sem perceber a essência de sua existência. Em um mundo dominado por governos materialistas, o espírito ainda não foi suficientemente desenvolvido, e a maioria das pessoas dedicou suas vidas inteiras para acumular dinheiro e riqueza material.

Desde muito cedo, as crianças estão acostumadas a ter o que desejam. Eles começaram a valorizar a aparência de seus amigos. O que aconteceu é que, sem reserva moral suficiente, muitas pessoas se tornam verdadeiros escravos da posse material e muitas vezes escravizam outros para alcançar seus objetivos, tornando a riqueza material a grande conquista da humanidade em suas inúmeras viagens pela Terra.

Não há dúvidas de que o desenvolvimento material da sociedade é importante, pois melhora a qualidade de vida e incentiva o desenvolvimento da indústria, do comércio, das ciências e das artes. Todas essas conquistas permitem que a humanidade supere os obstáculos básicos à sobrevivência, possibilitando o desenvolvimento de seus aspectos espirituais e morais. A realização é responsabilidade de todos!

O próprio desenvolvimento da família depende de recursos materiais e da sociedade. Porém, a conquista alcançada nunca deve ser mais importante do que a conquista dos valores morais, que orienta o indivíduo a se elevar ao espírito. O risco de possuir, ou adquirir um imóvel, não reside no fato em si, mas na forma como ocorre, e no seu desempenho emocional.

A aquisição de riqueza material não deve ser baseada na ganância ou com o propósito de alcançar status social. A realização material deve ser o resultado de um trabalho decente e contínuo, geralmente baseado em aprendizagem e treinamento.

A conquista material deve proporcionar conforto e equilíbrio para quem a possui, mas nunca deve levar ao desequilíbrio do excesso de propriedade e a um estilo de vida de ostentação e prazer sem fim. Aqueles que acumularam mais riqueza material do que sua dignidade, ou das reais necessidades familiares, têm uma obrigação moral: distribuir sua riqueza de maneira sábia e produtiva.

Compartilhar com os necessitados é nobre, mas, relembrando Tia Neiva, dividir o pão, qualquer um pode fazer em algum momento, é humano! Mas alimentar almas, é Divino, e somente para quem conseguiu suplantar os desejos da matéria.

Tal sobriedade somente o indivíduo, que buscou uma evolução espiritual maior, pode perceber que a riqueza acumulada nas instituições financeiras só se converte em mercadoria para seu próprio uso.

É preciso ter equilíbrio para entender que não são apenas as posses que trazem a dita felicidade aqui na Terra. A felicidade não depende do que a pessoa possui, mas é cultivada internamente por uma pessoa em amor sincero, infinito e simples.

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