Uma das grandes dificuldades que encontramos para exercitar nossa tolerância é compreender as preferências dos outros.

As pessoas ao nosso redor, por mais próximas que sejam, possuem suas próprias prioridades e não temos o direito de julgar fúteis ou tentar “enfiar” em suas cabeças as nossas preferências, por mais que pareça claro, aos nossos olhos, que deveriam ter uma atitude diferente.

Não podemos avaliar seus pensamentos, devemos apenas aceitar o nível de compreensão que cada um possui. Claro que ACEITAR, ou apenas COMPREENDER, ainda É MUITO DIFERENTE DE CONCORDAR!

Podemos discordar, considerar que tudo poderia ser diferente, mas temos, pela nossa consciência, a obrigação de compreender as diferenças nas preferências de cada um. Aquilo considerado fútil para nós, pode ser verdadeiramente importante para o outro, e ponto! Se é importante para a pessoa?! Devemos respeitar!

Às vezes isso é muito difícil... Pois agiríamos de maneira completamente diferente, falaríamos, sentiríamos..., mas, cada um é cada um, e sequer podemos exigir que sejamos compreendidos. Compreender antes de ser compreendido! Esta é a máxima.

Evolução não é algo que podemos impor aos outros com nossas palavras e justificativas. Não mudaremos seus pensamentos e convicções por conta de nossos discursos e justificativas. A evolução é muito individual, e tão particular que sequer podemos avaliar quem é mais evoluído: se nós com nossas certezas e boas intenções, ou o outro com seus rompantes, que também são certezas pessoais.

Nos magoamos inutilmente por acreditar que os outros poderiam pensar ou agir de maneira diferente, principalmente quando estamos diretamente envolvidos. A grande verdade é que não podemos exigir que compreendam nossas mágoas... Não podemos querer mudar os outros, mas sempre podemos avaliar se somos nós os que podem ser mudados!

Recordemos sempre que o sofrimento é uma escolha e que qualquer mágoa inicial pode ser manipulada com a tolerância e a compreensão.

Nem sempre conversar adianta! Pois na maioria das discussões um dos lados tenta prevalecer, e quando existe mágoa, esta mágoa não poderá ser sanada com a imposição das ideias ou justificativas dos fatos. Mágoa é sentimento, e sentimento não some por conta de um bom discurso.

Respeitemos os outros! Vamos procurar nos magoar menos, e principalmente buscar a compreensão (mesmo sem a concordância) para não mantermos a mágoa e transformá-la em ressentimento.

Kazagrande

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