O primeiro passo estava concluído! Esparta, e a tribo de
aguerridos Jaguares, estavam espiritualizadas. Pytia cumprira sua missão!
Relembrar esta nossa herança não é aferroar-se nas guerras e
sangue, e sim despertar nossa espiritualização! É recordar a disciplina e a
frase gravada no Oráculo de Delfos: “Conhece-te a ti mesmo”.
A conduta levada a sério, o respeito às leis, a harmonia
obrigatória entre os pares (companheiros de missão), são as máximas a serem
trazidas como heranças daquele mundo grego.
A liderança do Trino Araken, com sua cobrança interminável
de disciplina, refletiu o mesmo obstinado rei que um dia nos chefiou. A missão
de Tia Neiva, novamente nos espiritualizou.
Febo, ou Apolo, depois de Zeus, ou Júpiter, foi a figura
mais importante entre os deuses greco-romanos.
A Grécia era dividida em cidades-estados. Unidades em uma
mesma origem, porém com características próprias. Com a morte de Leônidas
(Nestor – Trino Araken) no desfiladeiro das Termópilas, à custa de impedir a
dominação pelos persas, a liderança espartana sofreu. Porém, naquela região de
líderes, surgiu um novo ícone: Alexandre, o Grande. Que expandiu o império
grego, sob o nome de Macedônia (outro povo de origem grega), levando sua
cultura e o deus Apolo para incontáveis povos e regiões. Com a morte de
Alexandre, o império se esfacelou. A união obtida pelo brilhante rei e general
perdeu-se em meio a disputas e traições, em uma busca desmedida pelo poder.
Os romanos, que já absorviam parte da cultura grega em
virtude das relações comerciais, ao dominarem a Grécia, unificaram grande parte
de seus cultos com as tradições gregas.
O culto ao deus Apolo tornou-se rapidamente mais popular e
reconhecido. Os pergaminhos e “livros”, contendo as profecias do Oráculo de
Delfos, chegaram a ser considerados como recursos supremos para a “salvação do
Estado”.
Apolo era predestinado a ser o deus que absolveria os
pecados dos assassinos arrependidos e foi o primeiro a trazer a ressurreição
dos mortos. Sendo o deus do dia e da luz, vivificava os seres, fazia germinar
as plantas e amadurecer os frutos e as searas, purificava a atmosfera e
destruía os miasmas; o deus forte e sempre vitorioso. Também foi considerado o
patrono da verdade, filho de Zeus e associado com os preceitos básicos dos
gregos: “Conhece-te a ti mesmo” e “Nada em excesso”.
Apolo tornou-se o deus mais cultuado em Roma.
Por ocasião do Solstício de Inverno (22 de dezembro na
Europa), realizavam-se três dias de festejos em homenagem ao deus Apolo.
Culminando em 25 de dezembro com uma grande procissão ao templo do deus.
"Um dia Apolo regressará e será para sempre". -
Profecia da última pítia do Oráculo de Delfos.
Kazagrande
Extraído do livro “Ao Centurião”
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