Meus irmãos e irmãs,
Salve Deus!
Alguns de nós obtiveram a
dádiva de reencarnar em uma família espiritual, ou espiritualizada, porém a
grande maioria reencarna em famílias kármicas, cheias de conflitos entre seus
membros e muitos sequer “sentem-se” como integrante da família biológica que os
acolheu. Mas a grande questão é: Nós escolhemos a família em que reencarnamos?
Seguida da pergunta: Mas porque será que escolhi, ou escolheram, esta família
para mim?
Salve Deus!
Voltar à Terra,
reencarnar, não é um pedido simples e atendido de imediato. Tia Neiva relatava
grandes filas à espera de uma oportunidade de poder voltar, sem contar os
diversos trâmites, entre necessidade e merecimento, para que se possa ao menos
entrar na tal fila.
Se podemos escolher? Sim,
mas depende... O esclarecimento e as reais intenções são fatores preponderantes
para que o espírito possa ter a oportunidade de colaborar mais ativamente na
programação de sua próxima encarnação. Obviamente, quando o espírito recebe a
oportunidade de escolher sua família, ela será consultada sobre a possibilidade
e o desejo de recebê-lo, tendo a liberdade em negar o pedido.
Existem situações em que
o espírito programa uma encarnação onde vivenciará novos encontros, em
situações totalmente novas e pode ter o merecimento de ter ao seu lado
espíritos familiares que irão lhe auxiliar a enfrentar estes desafios.
Temos também aqueles que
já superaram a maioria dos reajustes kármicos pessoais e são incorporados em
famílias às quais possam ajudar a progredir, mesmo sem ter qualquer
relacionamento em vidas pregressas.
Porém, maioria já passou
por situações que exercitou sua maldade... Gerou inimigos de outras passagens,
e acaba tendo o inevitável compromisso de reencontrar-se com os antigos
desafetos, justamente na família que o receberá. Os laços familiares ainda são
muito fortes em nossa atual civilização e esta proximidade ameniza este
reencontro, mesmo que possa não parecer. Receber seu mais terrível inimigo como
filho, por exemplo, na maioria das vezes, traz um sentimento de amor e receptividade
materna e paterna, que seria impossível existir se recordassem de vidas
passadas. Assim formam-se grande parte das famílias, famílias kármicas.
Muitas famílias kármicas
também são por escolha própria e não por necessidade semeada. Grandes grupos de
espíritos, antagonistas em outras eras, escolhem livremente reencontrarem-se no
ambiente familiar para buscar a reparação e a construção de um elo positivo que
suplante a dor causada em outros encontros.
Não é fácil para nossos
Mentores! Certos grupos levam séculos para concordarem com um reencontro e
curar suas feridas pelo Amor. Deveria ser sempre assim: Pelo Amor! Mas mesmo
estando de acordo, muitas vezes a energia que os levou a ficar presos no
etérico ainda é muito intensa, conduzindo a abortos ou gestações complicadas.
Mesmo com a determinação em fazerem o reajuste, existem situações em que
energeticamente o feto rejeita por instinto aquele contato, e demanda em várias
tentativas para atingir o objetivo.
A evolução nos conduz ao
questionamento de nossas ações passadas e de nossas inércias. Sentimos,
inevitavelmente, que só poderemos seguir adiante se reajustamos com aqueles que
maltratamos, ou magoamos. A balança energética precisa ser reequilibrada e
somente com a prática do bem neutralizamos o mal que possamos ter provocado. O
perdão traz a benção para seguir adiante, mas a energia negativa emitida
somente é anulada pela emissão de energia positiva em igual ou maior
intensidade.
Fraterno abraço,
Kazagrande
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