Um médium de
incorporação deve ser respeitado como nossa capacidade máxima de comunicação
direta com os planos espirituais.
Ser Apará é uma
missão dolorosamente grandiosa. Ouvir, traduzir conhecimentos e instruções que
por vezes ainda são muito difíceis para o próprio médium seguir. Imagine o
conflito interior que vive um Apará, que, com a voz direta, tem que respeitar
seu juramento passando as instruções para um paciente, e que muitas vezes ainda
não consegue dominar aqueles mesmos instintos.
Um Apará sofre!
Sofre a incompreensão dos Doutrinadores, que por vezes o julgam melindrosos,
cheios de dedos. Sofre com a incompreensão de si mesmo. De muitas vezes não se
sentir digno da grandeza da qual é instrumento. Sofre com a consciência da
incorporação e as dúvidas que se acercam nesta hora.
Ser o
instrumento de uma Entidade de Luz implica em ser o seu ouvido o primeiro a
ouvir os conselhos, as orientações, as chamadas à razão...
Absorvendo as
energias, ao contrário do Doutrinador, que as reflete, seu temperamento se
torna mais facilmente variável. Manter o controle em ambientes cujo padrão
vibratório geral está comprometido é uma árdua tarefa de cada dia. Por vezes se
calam simplesmente porque necessitam controlar seu próprio padrão e sentem as
influências com mais intensidade. Ou ainda se afastam, abandonam simplesmente o
lugar onde não se sentem mais à vontade.
Compreender o
médium de incorporação é uma necessidade fundamental para os doutrinadores(as).
Ser paciente nos momentos em que se fecham. Identificando que algo não está bem
e dispondo-se imediatamente a ajudar na mudança de sintonia.
A Ninfa Lua é a
mais perfeita expressão da rosa em nossa Doutrina. Sensível, por vezes frágil,
é destinada a encontrar um doutrinador que compreenda e participe de sua
jornada.
As Ninfas têm a
característica de buscar a segurança no Doutrinador. E este precisa habilmente
saber individualizar-se como Mestre e entregar-se na missão, sem confundir seus
sentimentos e distorcer seu compromisso.
Ser Ajanã é
sentir-se uma sombra em um oceano de luz. É compreender primeiro, aceitar
primeiro, ouvir primeiro, tolerar primeiro e nem sempre poder esperar a mesma
reciprocidade.
Antes de
criticar qualquer Ajanã devemos lembrar que é um Doutrinador que conduz as suas
aulas de Desenvolvimento. Que o orienta sobre a conduta, lhe passa as
instruções e por fim o libera para o atendimento, quando o avalia pronto.
Escrevo tudo
isso para despertar a consciência da missão grandiosa de ser Apará! De trazer a
Voz Direta, como receptáculo de uma Entidade de Luz! De iluminar, consolar,
aconselhar e CURAR!
Kazagrande
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