Muitas vezes falamos de
Bônus e não temos uma noção precisa do que se trata. Tia Neiva esclareceu que é
uma “moeda espiritual” que permite ao recebedor gozar de benefícios
espirituais. No plano físico também se pode atenuar uma cobrança com os bônus
acumulados em função de trabalhos espirituais e “negociados” pelo nosso mentor.
Dessa forma podemos
considerar os Bônus como o nosso tesouro, a única riqueza que conseguimos
acumular em depósitos celestiais.
Obviamente não se pode
considerar como um pagamento, pois não depende apenas de um trabalho realizado,
um bônus só é conquistado quando a energia doada é entregue com amor e
consciência.
Quem recebe os bônus na
verdade é o seu mentor, pelo trabalho que realiza sob o nosso intermédio. Sendo
um espírito de luz, deposita fielmente a parte que nos cabe de acordo com nossa
verdadeira vibração no trabalho. Quando necessitamos passar por uma cobrança
mais “pesada”, nosso mentor pode, através de nossos bônus conquistados, aliviar
sua intensidade, resgatando aquele débito pelo amor que já demonstramos.
Os bônus são pequenas
células de energia vital que vão se desagregando de um para o outro,
fortalecendo nosso Sol Interior, rejuvenescendo nossas células.
Mestre Kazagrande –
Adjunto Anavo
“Quero deixar bem
esclarecida a Vida além do mundo físico. Fui levada por Humarram, há muitos
anos, para ver o quadro de uma enorme família que chegava da Terra.
Interessante aquele grupo que viera por força de um desencarne em massa. Todos
se organizaram: chegaram ricos e logo compraram suas mansões.
Perguntei a Humarram:
- Onde conseguiram
dinheiro?
- Conseguiram na luz dos
seus bônus! – respondeu meu mestre.
- E o que fizeram para
ganhar bônus?
- Fizeram amigos na Lei
do Auxílio, respeitosamente tiveram suas consagrações ou sacramentos; com
respeito e amor ajudaram os outros; tiveram tolerância com seus vizinhos e
demais comportamentos que não fizeram sofrer os outros’’
Tia Neiva, em 11 de
setembro de 1.984
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“…Notando que a senhora
Laura entristecera subitamente ao recordar o marido, modifiquei o rumo da
palestra, interrogando:
- Que me diz do
bônus-hora? Trata-se de algum metal amoedado?
Minha interlocutora
perdeu o aspecto cismativo, a que se recolhera, e replicou, atenciosa:
- Não é propriamente moeda,
mas ficha de serviço individual, funcionando como valor aquisitivo.
- Aquisitivo? – perguntei
abruptamente.
- Explico-me – respondeu
a bondosa senhora -; em “Nosso Lar” a produção de vestuário e alimentação
elementares pertence a todos em comum. Há serviços centrais de distribuição na
Governadoria e departamentos do mesmo trabalho nos Ministérios. O celeiro
fundamental é propriedade coletiva.
Ante meu gesto silencioso
de espanto, acentuou:
- Todos cooperam no
engrandecimento do patrimônio comum e dele vivem. Os que trabalham, porém,
adquirem direitos justos. Cada habitante de “Nosso Lar” recebe provisões de pão
e roupa, no que se refere ao estritamente necessário; mas os que se esforçam na
obtenção do bônus-hora conseguem certas prerrogativas na comunidade social.
O espírito que ainda não
trabalha, poderá ser abrigado aqui; no entanto, os que cooperem podem ter casa
própria.
O ocioso vestirá, sem
dúvida; mas o operário dedicado vestirá o que melhor lhe pareça; compreendeu?
Os inativos podem
permanecer nos campos de repouso, ou nos parques de tratamento, favorecidos
pela intercessão de amigos; entretanto, as almas operosas conquistam o
bônus-hora e podem gozar a companhia de irmãos queridos, nos lugares
consagrados ao entretenimento, ou o contato de orientadores sábios, nas
diversas escolas dos Ministérios em geral.
Precisamos conhecer o
preço de cada nota de melhoria e elevação. Cada um de nós, os que trabalhamos,
deve dar, no mínimo, oito horas de serviço útil, nas vinte e quatro de que o
dia se constitui. “….
Chico Xavier em “Nosso
Lar”
Mestre Kazagrande –
Adjunto Anavo