Até pouco tempo atrás eu era muito “cabreiro” com Pai João. Tinha medo de encontrar com ele. Parecia que de algum modo já pressentia que nosso encontro daria para uma guinada em minha vida.



Desde meus primeiros passos na Doutrina já ouvia: Paio João é razão! Com ele não tem moleza! É o executivo de nossa Corrente nos Planos Espirituais, zela pelo andamento dos nossos trabalhos.



Nas leituras também podia encontrar passagens que me deixavam ainda mais receoso deste encontro...



Para terminar de deixar-me ainda mais cabreiro, meu primeiro encontro com ele foi justamente em um trabalho de Julgamento, em minha primeira prisão. Ao passar por ele, no momento de retirar a ataca, ele ergueu a mão e disse: “Meu filho, continue lutando pela sua libertação!”.



Pronto! Já tinha sido uma semana em que tudo que podia dar errado, tinha acontecido, e chega na hora da libertação, vem uma mensagem destas??? Senti-me preso de novo... Ai meu Deus!



Passaram-se muitos anos até que tive um novo encontro. Não vou dizer uma oportunidade, porque oportunidades forma muitas, em vários Alabás e outras situações, mas eu preferia ficar “de longe” observando...



Mas o quê verdadeiramente importa é contar que meu encontro com a razão e a disciplina de Pai João acabou inevitavelmente acontecendo. É uma história que pretendo ir contando aos poucos, mas que desde este primeiro momento posso afirmar: Foi muito difícil! Mas valeu a pena! Conhecer esta Entidade que vela pelos nossos Trabalhos e cobra a disciplina em nossas ações. Somente quando verdadeiramente nos comprometemos com o Trabalho Espiritual é que a modificação se passa em nossa vida de uma forma irreversível, sem mais possibilidades de questionar o porquê dos fatos, apenas interpretá-los sob a luz da consciência despertada.



Kazagrande



Pérolas de Pai João sobre: Responsabilidade!



Filho, procure dialogar com o Aspirante, sem intrometer-se em sua vida particular, ensinando-o a respeitar a família - não o documento de casamento. Seja humano acima de tudo, pois a religião consiste em respeito moral. Respeite uma mulher. Se não houver respeito ou se desrespeitar uma ninfa, é como desrespeitar toda a guarda de Pai João, é tê-lo no seu calcanhar, o que não é bom, porque eles não nos castigam, porém nos deixam à mercê de nossos carmas!           Tia Neiva em 13 de setembro de 1984



Pai João de Enoque chegou de mansinho:



- Fia, os Espíritos do Astral Inferior gostam de se aproveitar dos grandes médiuns quando estes estão descontrolados pelo efeito de irritações e outras perturbações. Você tem que ser diferente, fia!        (Sob os Olhos da Clarividente)



No descortinar da minha mediunidade, minha instrutora - Mãe Yara - não me deixou cair no plano de muitos, e me advertia a toda hora. Eu podia sofrer, mas Mãe Yara e Pai João não me deixavam sem aquelas reprimendas. Não tinha importância que eu sofresse, desde que minha obra seguisse seu curso normal e eu fosse verdadeira.          Tia Neiva em 27 de abril de 1983



Meu filho Jaguar, não devemos pesar os nossos dores e não vamos dar explicações, uns para os outros, daquilo que fizemos ou adquirimos. Cada um procure saber o que adquiriu, consigo mesmo. Meu filho, esta é a nossa primeira aula, e vou procurar deixar, em cada uma, uma passagem escrita. Cuidado, filho! Lembro-me de uma vez que, ali nas imediações do IAPI, curei uma mulher que também sangrava muito e, ao chegar em casa, eu comecei a falar para uma porção de motoristas sobre o que fizera, quando Pai João de Enoque chegou ao meu ouvido e me alertou: “Fia, cuidado! Estás conversando muito... Próxima de você tem outra mulher com um problema semelhante e, talvez, você não a possa curar... Essa não é a sua especialidade. Sua especialidade ainda é a Doutrina, e não lhe foi entregue ainda um Mestre!” Isso aconteceu em 1959.”          Tia Neiva em 31 de julho de 1984



- Sim, Neiva, um sacerdote tem a situação parecida com a do Doutrinador em nossa Ordem. Se um Doutrinador cometer um erro num trabalho mediúnico, ele arca com as conseqüências, principalmente com relação aos obsessores.           (Sob os Olhos da Clarividente)



- Foi o caso de um casal, o marido Doutrinador e a esposa médium incorporadora. Num dado momento, ela começou a profetizar e o Mário, em vez de cumprir seu dever de Doutrinador, permitiu que ela continuasse profetizando, deixando o esposo na crença de que se tratava de comunicações positivas. O resultado foi o mais triste e, agora, o Mário arca com o ônus do erro cometido. A médium exerce, sobre ele, terrível possessão, e até que se esgotem as energias negativas desse ato, ele terá que sofrer!         (Sob os Olhos da Clarividente)




Pai João interferiu, dizendo: “Jurema, a concepção da morte resulta de um entendimento da vida completamente errado, porque, na verdade, a morte jamais existiu! O espírito não morre. Então, o feitor irá mil vezes nos tentar. Matando-o, ele ficará mais leve, mais sutil. Todos os que se perdem pelo pensamento e se enchem de ódio, ao desencarnarem, já no astral inferior, evidentemente, voltam, sendo mais comuns as suas crises furiosas. Vamos, Jurema, tentar doutriná-lo antes que morra e se torne invisível aos nossos olhos...” Foram à cabana do feitor, encontrando-o esticado numa cama de varas e capim. Sabina veio ao encontro deles, toda sorridente, e o feitor começou a praguejar enquanto Pai João lhe fazia a doutrina, temeroso de Jurema, que tudo observava, com seus olhos verdes amendoados. Pai João deixou escapar para o feitor: “Pobre Imperador!      Tia Neiva em 7 de março de 1980



“Pai Zé Pedro e Pai João, com a missão precisa de agir dentro deste povo africano, são os únicos que podem traduzir a Lei que coordena, no limiar do cosmo, o Adjunto Jurema.”       Tia Neiva em 7 de setembro de 1977

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