Meus irmãos e minhas irmãs,
Salve Deus!

Como é difícil para nós aceitarmos as necessárias mudanças que nossa trajetória kármica nos apresenta.

Relutamos em aceitar, nos escondemos por trás do orgulho e vaidade, justificamos nosso comodismo com as mais absurdas afirmações.

Seria tão simples aceitar os caminhos que naturalmente se apresentam exigindo as mudanças. Observar os sinais que antecedem qualquer tempestade, nos alertando para a necessidade de novos rumos sem sofrimento.

Mas nunca queremos abrir mão! Temos nossos “quereres” tão arraigados que formam certezas insustentáveis. Clamamos a Espiritualidade dizendo que tudo que desejamos é apenas a tranquilidade para o cumprimento de nossa missão. Falamos que não precisamos muito, apenas o necessário para o sustento e a paz para realizar nossa jornada missionária... E não recordamos a consciência que já possuímos de uma meta transcendental, que será cumprida de qualquer maneira, pelo amor, ou pela dor.

Alguns chegam ao ponto de tentar barganhar com a Espiritualidade, fazendo promessas em troca de suas estabilidades.

Mas a grande verdade é que, embora afirmemos não “querer muito”, estamos sempre exigindo que tudo seja da maneira que desejamos. Abandonamos a fé em nossos Mentores, desconfiando dos propósitos que impelem mudanças que acreditamos ser indesejáveis.

Somente seremos felizes se permitirmos o cumprimento das juras de nosso espírito. Tudo foi traçado para que nossos encontros, reencontros e desencontros se processem com amor! Para que isso aconteça será preciso sempre estarmos com a mente aberta para as necessárias mudanças que permitirão estes contatos. Observemos os sinais e não relutemos em tomar decisões que aparentemente podem ser difíceis, pois mais difícil é suportar as pressões em função de nossa falta de fé.

Quando tomamos o rumo certo, quando decidimos finalmente, tudo parece mudar também! O cenário que pintávamos em função de nossos medos infantis desaparece. Os caminhos se abrem e a gratidão chega para reafirmar a fé.

A hesitação traz agonia, deprime. A decisão nos liberta!

Vamos ter coragem! Enfrentar qualquer dificuldade com a consciência de que ela somente existe para provocar a necessária mudança! Seja em seu caráter, seja em sua vida material, em seus sentimentos ou mesmo dentro da missão espiritual. Pois, por vezes, nossa conduta já não está compatível com tudo que acreditamos. Entender a precisão da força decrescente, e fundamentalmente aceitar que: a missão é coletiva, mas cumprida na Individualidade de cada um.

Um fraterno abraço,

Kazagrande

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