Nos Planos Luminosos da Espiritualidade Maior (recordando que só trabalhamos com Entidades de Luz), o espírito adquire consciência de si mesmo. Recorda as diversas passagens que teve sobre o planeta e vive a sua individualidade plena, sem apegar-se a nenhuma destas passagens.



Ao voltar para trabalhar com nós encarnados, assume uma “roupagem”, ou seja, apresenta-se de uma determinada maneira e com determinado nome, que nem sempre é da mesma forma que vive nos Planos Espirituais.



Por exemplo, um Preto Velho pode nunca ter vivido uma encarnação como escravo, é uma Entidade de Luz que usa a roupagem determinada para aquele atendimento.



Muitos de nós Jaguares encarnados e outros tantos que já se evoluíram, tiveram suas passagens dentro de uma encarnação coletiva como ciganos. Têm uma herança e sentem esta sintonia espiritual.



Compreendendo isso, não podemos nos aferroar na sintonia de que vamos consultar ou incorporar um cigano! Na verdade é uma Entidade de Luz, que pode ter esta passagem, ou não!



Nos Tronos, quem atende é o Preto Velho! Salve Deus! Houve um tempo, em que excepcionalmente um ou outro espírito, em roupagem cigana vinha trazer sua mensagem em uma tônica diferente. Infelizmente a falta de compreensão dos médiuns e principalmente a vaidade despertada pela exuberância desta encarnação, adormecida em nossas lembranças, levava muitos ao fanatismo e crendices, situações que são abomináveis dentro da Doutrina.



Nossos Ciganos são Espíritos de Luz! Nada têm haver com os mitos dos Ciganos endinheirados, malandros e traiçoeiros que se pregam por aí!



Foi uma triste passagem, ricamente contada em uma das Cartas de Tia Neiva, e que quando relemos, compreendemos o quanto foi triste aquela jornada. Quanta dor!!!



Trazemos hoje a recordação desta passagem para nossas festas, na alegria e união que pode simboliza a magia cigana, jamais nas crendices e na fama de “fazer riqueza” pelas profecias e adivinhações.



Nas festas podemos liberar e reviver com Luz esta herança. Porém, não devemos nos envolver nos mitos e querer “virar ciganos” no dia a dia e muito menos dentro do Templo! Descaracterizar o uniforme com diversos colares, pulseiras, brincos barulhentos e até usar o “cinto de utilidades do Batman” com um monte de coisas penduradas, somente vai atrair uma indesejável vibração. Além de retirar a funcionalidade da indumentária. Somos elegantes mas discretos! Jamais “espetaculosos”!



Enfeitar-se com toda cor e magia cigana é lindo! Mas é para as festas. Para nos unir em um momento em que um belo trabalho também é realizado distante de nosso olhar físico!



Kazagrande

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