Esta semana li um texto interessante sobre um jovem que desejava deixar a Doutrina por observar as contradições entre palavras e ações de seus irmãos. Estava cansado das disputas, das fofocas, da intolerância em um ambiente onde se prega o amor, a humildade e a tolerância. Sabiamente o Adjunto disse que enchesse um copo com água até a borda e desse três voltas em torno do Templo, e depois poderia entregar suas armas. Pensando ser uma espécie de ritual, o jovem deu as três voltas e levou o copo com água até o Adjunto:

- E então? Durante estas três voltas ao redor do Templo, quantas maledicências você ouviu? Quantas fofocas? Quantas atitudes incompatíveis com a Doutrina você pode observar?

- Nenhuma! – foi a resposta do jovem.

- Exatamente! Não viu nada, mas tudo permanecesse igual, as mesmas coisas de sempre. A diferença foi que você estava prestando atenção no copo, este era seu foco! Nada mais importava! Então... Pense no seu trabalho espiritual como pensou no copo e nada ao redor importará mais do que cumprir a missão.

Salve Deus!
Este relato me fez refletir muito sobre quantos de nós hoje precisamos deste “copo”. O quanto é preciso manter o foco na missão para poder cumpri-la! Pois se olhamos ao redor da vontade de desistir! Se prestamos a atenção ou questionarmos nossos irmãos, sentiremos vontade de sair correndo.

Sim, meus irmãos e irmãs, é triste! Mas temos duas opções apenas: focar ou correr! Não pensem que nunca desanimei, ou pensei em desistir de tudo! Pelo contrário, luto todos os dias, contra eu mesmo, para manter o foco! Tenho a esperança de que cada vez mais surgirão mentes despertas e capazes de semear um futuro de união e compreensão. Tenho fé! E as vezes é somente a fé que resta.

A cada novo texto redigido, a cada e-mail respondido, seja de um coração aflito ou de uma alma resgatada, sinto florescer de novo a esperança dos dias de “branquinho”.

Também sinto vontade de gritar, de dizer um basta a tantas coisas... Mas a grande pergunta sempre será: Resolve? Ou: Resolveria? Então é melhor semear o que possa ser bom e produtivo, compartilhar o pouco conhecimento adquirido, dividir as experiências vividas, e sonhar (sim, sonhar!) com o momento em que a maioria possa caminhar sem precisar do copo, pois ao nosso redor encontraremos o amor nos olhares, a humildade nas palavras e a tolerância no calar.
Kazagrande


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