Algumas Explicações
Doutrinas religiosas - O proselitismo - Ritual - Pretos Velhos e Caboclos - Assistência social - A Cruz e a Elipse - Mediunidade - O invisível da Terra - A Estrela Candente – Seres e veículos extraterrestres - (EXPLICAÇÕES DO TRINO TUMUCHY)!

Doutrinas religiosas
Não é permitido, aos médiuns da Corrente, fazer críticas ou censuras a quaisquer doutrinas ou religiões. Tanto que, na livraria existente no Vale, são vendidos livros de quaisquer religiões ou doutrinas, selecionados, apenas, pela seriedade com que abordam o problema. O Vale do Amanhecer não é ligado a qualquer organização doutrinária ou religiosa da Terra. Identifica-se com o Espiritismo, pela crença básica na reencarnação. Na verdade, o reencarnacionismo não é privativo do Espiritismo, mas pertence à mais remota tradição iniciática

O proselitismo
O Vale do Amanhecer é muito rígido nessa questão de proselitismo, evitando, sempre que possível, ter que “vender” suas ideias a respeito de como as pessoas devem se comportar em termos religiosos. É preciso que não se confunda a posição do cliente que apenas vai ao Vale para receber assistência espiritual e, com isso resolve seus problemas, e aquele outro que apresenta uma situação de anormalidade mediúnica. Esse último está num quadro de patologia mediúnica e precisa, por uma questão de honestidade, ser advertido disso. Nesse caso, ele é aconselhado a se desenvolver onde ele achar melhor, sem que se afaste a possibilidade de isso acontecer no Vale. Isso acontece, entretanto, com apenas meio por cento dos frequentadores. Uma em cada duzentas pessoas apresenta sintomas de mediunidade aflorada, que precisa de cuidados técnico-mediúnicos.

Ritual
A prática doutrinária dos Templos do Amanhecer é feita mediante rituais, com o uso da imagem, do som, da movimentação, da cor, dos objetos e tudo o mais que tenha sentido ritualístico. Algumas dessas práticas se parecem com usos de outros grupos doutrinários, mas isso é apenas coincidência, sem implicações filiativas. Na verdade, o ritual do Vale é muito original, e apenas se assemelha, em algumas facetas, com rituais conhecidos. Na essência, entretanto, tais rituais têm um sentido às vezes muito diferente.

Pretos Velhos e Caboclos
O Vale só trabalha e aceita auxílio de espíritos que já atingiram o estágio da Luz, que já superaram a faixa kármica, que estão acima do Bem e do Mal, conforme conceito da Terra. Tais espíritos, no Vale chamados de Mentores, se apresentam com as roupagens que proporcionam melhor resultado no seu trabalho através dos médiuns. Por isso, eles usam os “macacões” de Pretos Velhos, ou os “penachos” dos Caboclos. Mesmo assim, esses espíritos dispensam o “personalismo” habitual dessas figuras e jamais interferem no livre arbítrio dos espíritos encarnados. Também não fazem uso de objetos, bebidas, charutos etc., pois seu trabalho é iniciático. A Doutrina do Amanhecer não é Umbanda, Candomblé, Quimbanda, Kardecismo, Hinduísmo, Teosofia ou Catolicismo. É, apenas, uma Doutrina com sentido universal, com base no Sistema Crístico.

Assistência social
O Vale do Amanhecer não se propõe a fazer serviço social ou de assistência aos pobres. Por isso, sua organização formal é muito simples, não havendo convênios, ambulatórios, escolas e as coisas habituais para esse tipo de trabalho. O Vale proporciona, apenas, assistência espiritual, que dê às pessoas a oportunidade de se reequilibrar e se adaptar ao meio. Também, não tem serviço de internamento de doentes, fazendo apenas exceção ao tratamento em pequena escala do alcoolismo, mediante internamento por períodos curtos*. Outra exceção é em relação a menores abandonados, que são aceitos em pequeno número, dentro das possibilidades de um orçamento limitado**. Na verdade, as crianças do Vale – ou “os meus meninos e meninas”, como diz Tia Neiva – são os casos excepcionais, que resultam de algumas consultas ou pedidos pessoais a ela. Ela os considera como seus filhos e sua permanência não se compara aos sistemas de orfanatos habituais. Eles têm as mesmas regalias de quaisquer outros menores, vivem sem regimes rígidos ou coerções de qualquer espécie, e encontram, no Vale, um ambiente físico e social que lhes permite reformular suas personalidades e corrigir seus traumas.
* Trabalho atualmente realizado pelo Povo Ypuena.
** O Orfanato (Lar de Crianças de Matildes) encerrou suas atividades em 1.994 devido a impossibilidade de adaptar-se ao Estatuto da Criança e do Adolescente que entrou em vigor e fiscalização.

A Cruz e a Elipse
Ao chegar ao Vale do Amanhecer, logo depois do portão de entrada, o visitante se deparava com uma cruz envolta com um pano branco. Chamada a “Cruz do Cristianismo”, estava plantada ao nível do chão. Logo depois, na porta do Templo do Amanhecer, existe uma elipse de ferro. Na Estrela Candente do Solar dos Médiuns, existe uma igual e outra fixada no alto dum morro. Além da função captadora de energias, a elipse nos traz uma importante mensagem: a evolução do Cristianismo, de sua fase do martírio para sua fase científica. O martírio se relaciona diretamente com o carma, e a necessidade de sua redenção pela dor. Entretanto, já estamos no limiar do próximo milênio, no qual a razão e a atitude científica predominarão sobre a dor e o sofrimento. Esse fato é verificado, experimentalmente, pelos mestres do Vale do Amanhecer.

Mediunidade
Essa atitude científica é que faz com que os médiuns do Vale sejam considerados cientistas espirituais. Isso se tornou possível graças à criação, pela Clarividente Neiva, da figura do Doutrinador. Até então, confundia-se mediunidade com incorporação, fato esse que conceituava de médium somente a pessoa que manifestasse fenômenos visíveis de relacionamento com a outra dimensão. Com a criação do Doutrinador, o médium que trabalha com o sistema nervoso ativo e cujas manifestações mediúnicas se fazem através de sua expressão sensorial normal, essa interpretação da mediunidade tende a desaparecer. Todos os seres humanos são médiuns, isto é, todos são intermediários entre os diferentes campos vibratórios que compõem o mundo. Existem múltiplas formas de mediunidade, que vão desde o transformismo energético dos alimentos até as mais altas manifestações de sensibilidade espiritual. Faltava, apenas, a demonstração viva do Doutrinador e a admissão de que os planetas e corpos celestes não são apenas o físico denso, concreto e palpável, mas são compostos de várias camadas vibratórias.

O invisível da Terra
A zona neutrônica da Terra é a fonte das especulações de religiões, filosofias e teologia de todos os tempos. A linguagem mais comum (que no Brasil se usa até mesmo para ironizar estados psicológicos) é se falar em “astral”. Segundo o “Grande Dicionário Etimológico Prosódico”, de Silveira Bueno (Ed. Saraiva, 1963), astral é um adjetivo, espécie de véu que envolve a alma, doutrina de Paracelso retomada pelos espíritas (do Latim, astralis ou astrale – corpus). Paracelso foi um alquimista do Século XV, que estabeleceu certa relação entre partes do organismo humano e os astros, dentre suas várias teorias. Por outro lado, a palavra astral significa, também, corpos celestes – do Céu. Na qualidade de “um véu que envolve a alma”, pode-se perceber a natureza neutrônica do que chamamos de astral. As divisões que fazemos, de astral superior e astral inferior, ou baixo astral, indicam, somente, as posições entre o núcleo e a periferia do nêutron, que é uma energia contrátil e expansiva (forças centrípeta e centrífuga). Da mesma forma que a palavra astral, se usa a palavra etérica, que seria um fluido sutilíssimo (admitido pelos físicos), espalhado por todo o universo (vide o mesmo dicionário). A similitude com a descrição do nêutron é a mesma que a do astral. Por esse motivo, e por uma questão de semântica, consideramos as descrições de planos astrais e planos etéricos úteis para nos servir como adjetivação – maneira de dar nomes, qualificar as coisas – mas, nunca como “coisas”. O principal, porém, é não confundir os planos vibracionais do nêutron e do ânion, fazendo passar por espiritual o que é apenas invisível.

A Estrela Candente
Esse trabalho ritualístico do Vale do Amanhecer merece uma explicação à parte, uma vez que mais chama a atenção do visitante pela sua originalidade. O conjunto, chamado Solar dos Médiuns, que inclui uma estrela de seis pontas – dois triângulos equiláteros cruzados, invertidos –, é a base física adequada para a manipulação de energias diversas. Cada detalhe ou divisão representa uma linha de força espiritual, todas se reunindo na cerimônia final da Estrela Candente. A base dessa manipulação de forças é o médium em grau de Mestrado, o qual é desenvolvido e iniciado para esse fim. Toda a cerimônia é executada pelos Mestres Sol (Doutrinadores e Doutrinadoras) e os Mestres Lua (Aparás positivos e negativos). O princípio do ritual, chamado de Consagração, é a concentração. Os mestres, em número mínimo de quatorze pares, se concentram nos bancos, em frente ao Radar de Comando. O Comandante dá início ao ritual. Os Mestres Lua sobem a rampa e aguardam ao lado do Radar. Em seguida, os Mestres Sol sobem a escada e apanham as suas ou os seus Mestres Lua. Descem com eles, segurando as pontas dos dedos. Todos os pares se juntam atrás dos bancos e, quando todos tiverem terminado o Coroamento (o ato de subir a escada e apanhar o seu par), dão início à Jornada. Sobem a rampa, à esquerda da Cachoeira, e cada par faz sua preparação em frente ao Triângulo da Cachoeira. Passam por trás do Comandante e descem em direção à Estrela. Divididos em partes iguais, os pares se colocam nos Esquifes. O Mestre Sol fica de pé na parte mais baixa do Esquife, e o Mestre Lua senta-se no banquinho de alvenaria ao lado. Os dirigentes se colocam nos dois Tronos, nas pontas dos triângulos: o Mestre Sol na ponta do amarelo e o Mestre Lua na ponta do azul. O Comandante ordena a preparação e todos os Mestres Sol dão as mãos. Depois, deitam-se nos Esquifes e permanecem alguns minutos, até que se completem os cantos ritualísticos. Depois, fazem a invocação dos espíritos que irão passar naquele trabalho e, em seguida, fazem a entrega deles ao outro plano. Depois isso, os Mestres Lua incorporam as entidades das águas, e fazem a impregnação da Estrela. Esse mesmo ritual, ampliado, envolvendo o Lago do Jaguar, ou Lago de Yemanjá, chama-se Unificação. Esse trabalho ritualístico é feito para a desintegração de energias carregadas negativamente, e para espíritos que não teriam condições de passar num simples trabalho mediúnico. Como complemento, são manipuladas energias dos planos superiores, que são dirigidas para beneficiar a coletividade, principalmente os hospitais, os presídios e as concentrações administrativas do governo. Esse trabalho é realizado todos os dias, nas faixas: 12,30 até 13,30; 14,30 até 15,30; e 18,30 até 19,30 horas. Na faixa da Lua Cheia, o trabalho é obrigatório (uma vez cada Lua) para todos os mestres e, nesse caso, se chama Anodização.

Seres e veículos extraterrestres
A Doutrina do Amanhecer considera o relacionamento interplanetário, entre a Terra e os outros corpos celestes, como coisa natural e própria da mecânica do universo. Através dos milhões de anos, seres e coisas de todos os tipos, concebíveis e inconcebíveis, viajam, chegam até a Terra e dela partem, no que poderia se chamar de “osmose cósmica”, na qual não existe descontinuidade ou vazios. No presente ciclo, com base na sensatez do Sistema Crístico, traduzido na Escola do Caminho do Mestre Jesus, cujas assertivas não fogem, necessariamente, ao senso comum e à verificação de nossa consciência, o quadro se apresenta assim: existem comunicações entre os espíritos encarnados na Terra (que, nesse caso, poderiam ser chamados “terráqueos”) e espíritos “encarnados” num conjunto planetário, existente no outro lado do Sol. Por razões que ainda não foram convenientemente explicadas, dá-se a esse conjunto o nome de Capela, que é a maior estrela da constelação do Cocheiro, de nossas cartas celestes. Pela nossa visão do problema, todos os espíritos encarnados na Terra vieram de Capela, e, algum dia, retornarão para aquele mundo. Os Capelinos são físicos, embora não se possa afirmar que sejam da nossa natureza física. Sabemos, apenas, que sua forma é semelhante à nossa, ou melhor, nós nos assemelhamos a eles. Entre Capela e a Terra existem planos intermediários, que também poderiam ser chamados de “lugares” ou “etapas”, da trajetória dos espíritos que vêm ou que vão, nesse percurso entre dois pontos físicos. Nesses pontos intermediários, os espíritos se revestem de corpos adequados às leis que regem esses planos. Dada à quase impossibilidade da descrição desses estados da matéria espiritual, nós os descrevemos, generalizadamente, de “corpos etéricos” ou “estado etérico”. Conclui-se, então, que os espíritos viajam, mas os seus corpos físicos não. Para os espíritos se deslocarem, eles deixam seus corpos físicos e se revestem de corpos etéricos. Assim, todos os fenômenos de contatos extraterrestres seriam feitos “em etérico”, cuja organização molecular não é perceptível aos sentidos normais, razão pela qual eles são chamados de “extra-sensoriais” ou “paranormais”. O registro, no campo consciencional, das atividades etéricas, é feito de maneira diferente das atividades sensoriais; ele é feito e traduzido para a percepção e elaboração mental de acordo com os dados preexistentes no banco de memória cerebral. Por este fato básico é que as coisas do Céu são concebidas de acordo com as coisas da Terra. Portanto, não existe coisa mais terráquea do que os discos voadores que, comprovadamente, são vistos. Com isso, voltamos à proposição básica de que “o mundo não é como é e, sim, como nós o vemos”. Nessa tentativa de explicar o que é normalmente inexplicável, deve ser destacado um dado básico: existe um etérico terrestre, sujeito às leis do planeta, dentro dos seus círculos gravitacionais, e o extra-etérico, ou seja, as camadas etéricas de Capela. Aceitando-se o fato de ser Capela o nosso “Céu”, ou destino final, seu etérico seria o mundo espiritual, enquanto o etérico da Terra seria o mundo psicológico, ambos tendo, também, um mundo físico. Por essa razão é que muitos fenômenos considerados extraterrestres deveriam ser encarados, apenas, como extrafísicos. Sabendo-se, como se sabe, das propriedades extraordinárias do ectoplasma, e tendo-se em conta a tendência natural para o antropomorfismo humano, será relativamente fácil de se presumir a existência de fenômenos extra-sensoriais que passam por extraterrestres. Nesse sentido, aqui fica a última posição do Vale do Amanhecer: Se os seres que se apresentam com suas naves forem apenas espíritos da Terra, isto é, espíritos desencarnados que habitam o etérico da Terra, eles são os construtores dessas naves e podem ser vistos e palpados, uma vez que são materiais ou materializados; se, porém, forem seres de Capela, eles serão vistos, apenas, pela visão etérica – também chamada de mediúnica – uma vez que essa é a maneira natural de se relacionarem conosco, maneira essa que não interfere com a Lei da Terra e respeita o livre arbítrio do Homem. A confusão entre os dois fenômenos apenas existe porque o Homem conhece pouco de si mesmo e sua ciência ainda ser limitada pelo conceito bipolarizado de positivo e negativo, e não sabendo que esses dois polos se fundem num só, chamado espírito. Eventualmente, e mediante a manipulação de energias mais sutis que o ectoplasma, os Capelinos podem se manifestar fisicamente, como já o fizeram no passado remoto. Esse dispêndio energético, entretanto, não é feito, pelo simples fato de que sua mensagem é transmitida pelo processo mediúnico, como foi dito acima, o qual não dispensa a participação voluntária do Homem, não interferindo, assim, no livre arbítrio. Pelo que nos diz Tia Neiva de seus transportes, as naves de Capela, no Vale do Amanhecer chamadas chalanas ou estufas, são bem diferentes, na forma e na constituição, dos chamados discos voadores.
Mário Sassi (in memorian) 

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Para Visitantes e Pacientes: 

PERGUNTAS E RESPOSTAS - Entendendo os conceitos e como funciona
·         O que é o Vale e a Doutrina do Amanhecer?
·         E o que são esses trabalhos espirituais?
·         E o que acontece quando eu chego lá?
·         E depois de passar nos outros trabalhos?
·         Quais os endereços do Vale do Amanhecer?
·         Quais os horários de atendimento do Vale do Amanhecer?
·         A Doutrina do Amanhecer trabalha com quais tipos de espíritos?
·         O Vale do Amanhecer trabalha com adivinhações e previsões?
·         Existem outras restrições para determinados trabalhos?
·         E com relação a vestimentas, existe alguma restrição?
·         Tenho que pagar por alguma coisa?
RESPOSTAS DESTAS E OUTRAS PERGUNTAS

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