Meus irmãos e irmãs,
Salve Deus!

Todos nós, em algum momento da jornada mediúnica, passamos por períodos de reflexão e mesmo involuntariamente questionamos até que ponto estamos, ou podemos estar, comprometidos com a Doutrina.

É normal, afinal a vida material grita lá fora, a família cobra dentro de casa e nosso primeiro reajuste é familiar e material, a Espiritualidade veio apenas complementar e trazer o equilíbrio, e não tomar o lugar de tudo e todos para nos transformar em robôs do misticismo.

Inúmeras vezes já escrevi sobre esta necessidade de equacionar a triplicidade de nosso ser, mas eu também tenho momentos em que me retiro para avaliar até que ponto se pode avançar em uma próxima etapa. Ponderar quais de nossas ações serão efetivas e poderão trazer benefícios coletivos, e quais delas também poderão agir contra nós mesmos.

No próximo mês completará um ano que retornei ao Brasil. Quando cheguei sonhava em poder fazer muito mais do que estava fazendo, ampliar os horizontes e aproveitar a tranquilidade resgatada depois de sete longos anos de Bolívia.

Porém deparei-me com uma realidade muito diferente da dos meus sonhos... A necessidade dos ajustes na vida material para poder recomeçar com segurança financeira, a busca por um local de residência mais perto do definitivo que atendesse a necessidade da família, trabalho da esposa, escola de uma filha, faculdade da outra... Tudo isso foi ajeitado provisoriamente em uma chegada já quase no meio do ano, mas com o tempo, aos poucos, mais lentamente do que desejava, fomos trocando os provisórios por definitivos mais compatíveis e dentro da nova realidade.

Também se apresentou uma dificuldade em um nível inesperado: o Espiritual!
Fui recebido com muito carinho pelo Adjunto Aleso, Mestre Valteilton, por quem tenho grande respeito e admiração. Talvez poucas pessoas tenham tido a oportunidade de conhecer um pouco mais do íntimo deste homem, verdadeiramente preocupado com o futuro de nossa Doutrina.

Queria poder ajudar muito, talvez demais... Mas pouco a pouco fui entendendo a tônica local, muito diferente de tantos outros templos que conheci. Sempre defendi que “em Roma, aja como os romanos”, mas existem limites também para isso. Calar é sempre possível, mas comprometer valores? Jamais!

Por aí podemos entender a máxima de Tia Neiva “vim para ensinar, não para corrigir”. Vejo um incontável número de médiuns esperando pacientemente que volte a escrever, a falar de Doutrina, a compartilhar os valores que procuro vivenciar, e que trouxeram prosperidade e segurança. Irmãos e irmãs cuja simplicidade, amor e boa vontade sempre foi transmitida em cada mensagem que recebi. Quero, preciso, voltar para meus pequenos escritos e a benéfica energia de vocês.

Perdoem minha ausência! Agora estou de volta!
Um fraterno abraço, Kazagrande

7 Comentários

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  1. ��������

    Mestre... Salve Deus?
    Muito se ver falar em indu rei e os nosso mantras pelo menos 5 o mencionam, de quem se trata?
    Já tenho minha conclusão, mas gostaria duma resposta?

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  2. Salve Deus mestre... seja bem vindo de novo, todos nós estamos sedentos pelos seus ensinamentos,que nos é passado através da sua escrita. Que Nosso Senhor Jesus Cristo te abençoe e te ilumine infinitamente!

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  3. Seja bem vindo Mestre. Muito feliz com sua volta. Graças a Deus.

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  4. Seja muito bem vindo meu irmão! Salve Deus..estávamos a vossa espera para escrever textos abençoados e que nos ensinam e esclarecem muito.

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  5. Graças a Deus. Há algum tempo conto (silenciosamente) com este blog e seus ensinamentos. Estou muito feliz com esse retorno.

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  6. Salve Deus! Tudo no momento certo. A grandeza de nossos aprendizados realmente requer a essência da nossa Doutrina. Amor e Paciência.Que bom poder procurar e encontrar novas postagens!Templo Nerano/Darmon Oxinto.

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  7. tenho apreendido muito com seus texto, continue a nos orientar,,,,Graças a. Deus!!!!

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