Esta dúvida aflige todo médium que deu uma “escorregada” e acabou ingerindo algo (ou muito) de bebida alcoólica, mas que não quer deixar a Doutrina. Escorregou, que voltar, e agora?

Antes de qualquer coisa é importante deixar claro que nossa Doutrina não condena quem faz uso do álcool! Não temos nada contra quem bebe! Mas quem entra oficialmente para a Doutrina, para cumprir esta missão Crística, deverá se abster do álcool apenas por uma questão técnica: “Nossa energia mediúnica circula em nosso sangue, e nosso sangue, contaminado pelos alcaloides formados pela ingestão de bebida alcóolica, torna-se impróprio para a realização da Cura Desobsessiva”. Este é o motivo! Sem fantasias, fanatismos ou invenções! Apenas devemos entender que, se ingerimos álcool, nossa energia não será aproveitada pelos nossos Mentores (1 –explicação mais detalhada lá no final J).

Bebi... Não posso mais trabalhar?

Salve Deus! Pode! Porém deve em primeiro lugar refletir sobre sua condição. Deve ser sincero e ver se quer mesmo parar de beber. Só pense em voltar se estiver seguro sobre o que quer.
Lembremos que por melhor que seja sua intenção, se sua energia não servir, não fará nada além de deixar algum irmãozinho com mais raiva por não ter o que receber naquele atendimento. Melhor considerar a possibilidade de voltar a ser um paciente

Como devo proceder para voltar aos trabalhos?

Bem, o certo é antes de tudo conversar com um Mentor, que irá avaliar a situação de sua aura e a impregnação de seu plexo, e dizer se está na hora de voltar ou se é preferível passar mais um tempo como paciente.
Se sua “pisada de bola” foi algo maior, mais público, deve procurar diretamente o Adjunto e receber dele a orientação. É a intuição dele que determina o tempo de afastamento, ou se deverá fazer uma reciclagem, assistir algumas aulas... Enfim: ele é o responsável por autorizar sua volta!

03 dias ou três meses afastado... Qual é o certo?

O certo é não beber!
Um médium só deve assumir a missão em nossa corrente se estiver seguro de sua decisão e força de vontade. Porém se recaiu, deve considerar vários aspectos: ao assumir sua missão dentro da Doutrina do Amanhecer, você não trabalha apenas quando vai ao Templo. Quando está dormindo, seu espírito completa os trabalhos, planeja junto com seus Mentores outras jornadas, e estando impregnado tudo tem que ser refeito.
Um Mentor poderá avaliar sua situação, mas somente o Adjunto é que autoriza o retorno aos trabalhos.

Mestre, cerveja sem álcool pode, né?

Uai... Se não tem álcool... Não tem álcool! Pronto!
Agora, se o título “Sem Álcool” for 100% verdadeiro, não vai gerar impregnação, somente terá um efeito mental que poderá induzi-lo ao erro, mas cada um é cada um...
É importante ressaltar que QUASE TODAS as bebidas SEM ÁLCOOL têm em letras pequenas no rótulo a inscrição “considerada sem álcool – teor alcoólico X”, assim, na verdade apenas têm uma quantidade considerada desprezível (pela sociedade) de álcool, mas não são completamente sem álcool. Leiam os rótulos!

Mestre, existem remédios à base de álcool, posso tomar?
Praticamente todos os medicamentos formulados com algum teor de álcool podem ser substituídos por outros que não necessitam deste componente. Não havendo possibilidade de substituição do medicamento (consulte seu “médico da terra”), consulte a Espiritualidade para continuar seus trabalhos durante o uso. Assim demonstra respeito, humildade e poderá contar com uma proteção especial. O Trino Tumuchy costumava afirmar que “nem uma colher de Biotônico Fontoura” deveríamos ingerir. Mas a Espiritualidade respeita todas as determinações das recomendações médicas e proporciona uma proteção especial para as reais necessidades.

Kazagrande

1- Ao trabalhar mediunicamente você passa a colocar à disposição da espiritualidade os seus fluidos energéticos. Seu ectoplasma é mesclado com a energia de nossos mentores e transforma-se em um “remédio”, próprio para a cura desobsessiva.

A impregnação por substâncias alcoólicas “envenena” seu fluido ectoplasmático, tornando-o impróprio para a realização da cura desobsessiva, nossa fundamental missão! Fisicamente o álcool deprime o sistema nervoso e afeta a sensibilidade do ectoplasma. Circulando no sangue, impregnado de ectoplasma, o álcool volatiza sua energia mediúnica. Permite que ela seja liberada sem uma incorporação ou sem uma manipulação dentro de um trabalho espiritual.

Liberando sua energia desta forma, ou seja, “envenenada”, ela servirá apenas para alimentar irmãozinhos menos esclarecidos, espíritos que necessitam do magnético animal para suas criações. O dito popular fala que Deus protege os “bebinhos”... Creio que a maioria já deve ter testemunhado alguma situação de extremo risco em que uma pessoa alcoolizada “escapou por milagre”. Óbvio analisar que na verdade são espíritos ainda fora da Luz, que fazem o que podem para salvar sua fonte de alimentação e induzi-lo cada vez mais ao vício.

Considerando a afirmação acima, podemos compreender que de nada adianta “beber” e ir trabalhar espiritualmente. Além de contaminados, já estaremos sob a “observação” de algum irmãozinho interessado em nos atrapalhar e fazer com que novamente voltemos a consumir. Para um espírito sem Luz, um médium, que dispõe de uma grande quantidade de energia em franca produção (esta é a principal característica do médium, um ser que produz energia ectoplasmática em excesso - mais do que precisa – para poder doar), é o alvo ideal!


Cabe ainda ressaltar que o consumo de uma bebida alcoólica leva uma direta distorção em nossa capacidade de avaliação. Clinicamente a bebida nos torna mais audaciosos e desinibidos, avançando por limites que em nosso estado normal estariam claramente definidos. Falamos mais e normalmente demais, e temos “coragem” além da exigência de nosso bom senso.

3 Comentários

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  1. Tenho muita dúvida sobre energéticos podemos ou não engerilo?? Pq alguns Mestre fala que sim outros que não!!

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    1. Salve Deus ! Creio eu q não pq na minha opinião /intuição o energético ele altera as nossas sensibilidades praticamente q forcado através de suas composições químicas. Entrando na classificação de drogas estimulantes. Ass: Luiz Junior (Ajanã)

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