Anteontem, segunda-feira, ainda cansado fisicamente da “aventura” no retorno à Bolívia, passei um dia de expectativas, pois a ausência no trabalho material sempre traz situações acumuladas e que exigem decisões imediatas. Contribuindo com esta tensão inicial, minha assistente, uma Ninfa Lua Samaritana, havia ficado doente, deste o dia de minha viagem.

Ao tomar ciência de que ela retornava para casa, após quatro dias de hospitalização, decidi reunir um pequeno grupo para visita-la, fazer umas orações e uma defumação em seu lar (este é um papel de Adjunto que me deixa feliz: procurar dar atenção a todos os componentes, independente de nosso cansaço físico).

Ao reunir o último componente de nossa pequena missão, um motorista tentou encontrar um espaço entre meu carro e a calçada, resultado: batida! Ao ouvir o som da lataria amassando, soltei um palavrão e imediatamente passaram dezenas de pensamentos na minha cabeça, do mais terrível ao mais tranquilo. O Jaguar ao meu lado já colocou a mão na maçaneta da porta “pronto para o que der e vier”, já parecia estar com a espada na mão do tipo “atacaram meu Adjunto”.

Olhei para o espelho e observei o carro velho que havia acertado o meu e verifiquei que o motorista estava estático, sem menção de desligar o carro ou tentar descer para a rua.

Como disse: dezenas de pensamentos ao mesmo tempo! Tomei a decisão: estava em missão, era preciso seguir adiante. Fiz um gesto com a mão e nem desci para ver o estrago. Fui bem devagar para o caso do outro resolver sinalizar para parar e nada!

Os médiuns que me acompanhavam, provavelmente com outras dezenas de pensamentos na cabeça, não falavam nada. Até que alguém soltou um “será que estragou muito”. Instintivamente respondi: não aconteceu nada, não vai ter nem risco na lata, só a vibração e vocês que deve ter amassado muito o outro carro. Rimos da situação e seguimos adiante.

Ao chegar à casa de nossa irmã, a “surpresa”, nem um mínimo risco sequer! Meio assustados, me olhavam admirados e recordei do dia da véspera de nossas primeiras consagrações do Povo Anavo, onde um ônibus avançou o sinal fechado e acertou o meio do carro, e o único prejuízo foi dar uma polida na pintura, pois nem amassou.

Carro blindado? Proteção espiritual? Não entro nestes méritos! Só me arrependo de não ter controlado o palavrão inicial.

Com esta pequena passagem trago vários assuntos que podem ser refletidos pelas mentes despertas. Sei que muitos entenderão os vários objetivos e assuntos nas entrelinhas, e alguns apenas enxergarão um breve relato pessoal.

Mas, talvez o principal aprendizado desta pequena passagem (sempre temos algo a aprender em cada situação de nosso dia a dia), seja o fato de priorizar o padrão vibratório independente do que nos aflige.

O mal só nos alcança quando permitimos, quando estamos nos aborrecendo por qualquer coisa, quando estamos repletos de pensamentos negativos e damos forças a eles. Dezenas, centenas, milhares de pensamentos nos invadem, mas somente o que for positivo deve ter continuidade. Precisamos “positivar” nossa mente, dar força ao que seja bom e produtivo e eliminar tudo o que nos faz sofrer.

São nossos pensamentos que determinam nosso estado vibracional. Negativismo, pensamentos em problemas e não em soluções, recordações tristes, sofrimentos passados e projeção de sofrimentos futuros, somente baixam nosso padrão e permitem que nossos pesadelos se tornem realidade.

Escolha o que pensar! Não canso de reafirmar.

Em tempo: A Ninfa já se recuperou.

Um fraterno abraço,

Kazagrande


5 Comentários

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  1. Salve Deus! uma linda história que pode servir de exemplos para muitas pessoas....

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  2. Muito bom esse texto meu irmão, serve para que possamos pensar em nossas ações.. Que o Grande Simiromba de Deus continue abençoando a você e a sua familia e a familia Anavo, (espero algum dia poder conhecer o Templo Anavo e somar com o seu povo). um abraço!!!

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  3. Salve Deus!
    Ora aí está um grande exemplo de Conduta Doutrinária.
    Para mim pouca mais consigo para além da que tenho dentro do Templo (e mesmo essa, sabe-se lá).
    Se me acontecesse semelhante, o "palavrão" seria o mínimo do que certamente faria mas creio que é por isso que ainda tenho muito a caminhar!

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  4. salve deus.isso serve também para nos alertar o quanto estamos preocupados com a vida material, os bens que nos pertence..que na verdade dessa nossa passagem só levaremos o amor..

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